Wall Street inalterado perante ataques na Síria e Suécia
A instabilidade internacional contagiou os mercados em todo o lado. Wall Street ficou praticamente inalterado, resistindo ainda assim às notícias sobre o conflito na Síria.
O encontro entre Donald Trump e Xi Jinping foi ofuscado pelos conflitos internacionais. Os Estados Unidos bombardearam as bases militares do regime sírio e na Suécia houve um ataque no centro de Estocolmo que fez quatro mortos. Tal como as praças europeias, também Wall Street ficou praticamente inalterado num final de semana marcado pela instabilidade.
Perante os resultados mistos do emprego nos EUA, os investidores acabaram por ficar em stand by novamente. A ajudar esteve também o presidente da Reserva Federal de Nova Iorque, William Dudley, que fez declarações esta sexta-feira sobre como é que o banco central norte-americano poderia começar a reduzir o programa de estímulos.
Contudo, mais do que assuntos internos, o dia foi dominado por questões internacionais. A atenção deixou de estar no programa de saúde e na reforma fiscal da nova administração, passando o foco a estar sob a política externa da Casa Branca. Trump deu um sinal de dureza perante a Rússia, depois de ter sido acusado de ligações a Putin.
Os principais índices de Wall Street encerraram no vermelho, mas as descidas foram tímidas. O S&P 500 desvalorizou 0,04% para os 2.356,66 pontos. O Dow Jones desceu 0,03% para os 20.656,10 pontos e o Nasdaq caiu 0,02% para os 5.877,81 pontos.
Depois da criação de 219 mil postos de trabalho em fevereiro, a economia dos EUA adicionou menos empregos, mas ainda assim a taxa de desemprego atingiu um mínimo de dez anos. Os números sugerem que a crise financeira está mais do que ultrapassada, tal como também têm indicado os aumentos da taxa de juro pela Reserva Federal.
Na próxima semana, os bancos norte-americanos vão divulgar os resultados operacionais do primeiro trimestre do ano, nomeadamente o Citigroup, o JPMorgan Chase e o Wells Fargo.
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