Amazon planeia despedir mais 9.000 colaboradores

A decisão pretende contribuir para a redução de custos e teve em conta a atual incerteza em relação ao contexto económico.

A Amazon vai proceder ao despedimento de mais 9.000 pessoas durante as próximas semanas, anunciou o CEO Andy Jassy num comunicado interno esta segunda-feira. A decisão pretende contribuir para os objetivos de redução de custos e teve em conta o contexto económico. Com esta decisão, em quatro meses, eleva-se para cerca de 19 mil o número de trabalhadores afetados pela redução da estrutura de pessoal na tecnológica norte-americana.

O plano de reestruturação da gigante americana tem como principal objetivo “sermos mais eficientes” e os processos de despedimento tiveram em consideração a “incerteza que existe num futuro próximo”, admite Andy Jassy, citado pela CNBC (acesso livre, conteúdo em inglês).

Ainda em novembro do ano passado, a Amazon anunciou o despedimento de cerca de 10.000 pessoas, sendo que, na altura, a redução de pessoal incidia, sobretudo, na organização dos dispositivos da Amazon, incluindo a assistente de voz Alexa, bem como na divisão de retalho e no departamento de recursos humanos.

As rondas de despedimentos ocorrem depois de a pandemia ter criado a era mais rentável de que há registo na Amazon. Em dois anos, a empresa duplicou a sua força de trabalho, mas o início de 2022 ditou o abrandamento. O crescimento diminuiu para a taxa mais baixa das últimas duas décadas, colocando a companhia face a custos elevados, enquanto as mudanças nos hábitos de compra e a inflação elevada prejudicaram as vendas, justificou a empresa no final do ano.

A Amazon junta-se a uma série de tecnológica que têm vindo a anunciar despedimentos. Entre elas está a dona do Facebook, que anunciou na semana passada que planeia despedir cerca de 10.000 colaboradores e encerrar 5.000 ofertas de emprego já publicadas. Uma notícia que surge apenas quatro meses depois de uma ronda de despedimentos ter já eliminado 11.000 postos de trabalho na companhia dona do Facebook e do Instagram.

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