Primeiro-ministro quer conclusão da União Bancária para garantir estabilidade financeira da UE
Embora o risco de contágio entre instituições bancárias seja hoje menor em caso de falência, António Costa apela a concluir União Bancária para "ajudar a evitar qualquer risco que exista no mercado".
O primeiro-ministro, António Costa, insistiu esta quinta-feira na necessidade de concluir o dossier da União Bancária para assegurar a estabilidade do setor bancário europeu e prevenir uma crise financeira semelhante à de 2008.
“Nós [Portugal] temos insistido que é nos momentos de acalmia que se deve tratar dos problemas, aproveitar os dias de sol para tratar do telhado. Não foi o que aconteceu e agora já há muitas nuvens no ar, convém não perder tempo e concluir este dossier da União Bancária para ajudar a evitar qualquer risco que exista no mercado“, sustentou António Costa, pouco antes do início de uma reunião do Conselho Europeu, em Bruxelas (Bélgica).
António Costa reconheceu que “desde 2008 até agora todo o quadro regulatório do sistema bancário europeu mudou radicalmente” e hoje o risco de contágio entre instituições bancárias é menor em caso de falência.
“Contudo, não devemos esquecer que a União Bancária está ainda incompleta e há um pilar fundamental, que é o da garantia de depósitos, que está por concretizar”, completou o líder do executivo português.
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