Bolsa sobe. Galp Energia anima, Pharol brilha

Depois da subida tímida na última sessão, a bolsa nacional volta a valorizar. A energia continua a ser a fonte de ganhos em Lisboa, mas é a Pharol que mais uma vez assume o lugar de destaque.

A praça portuguesa está a valorizar. Iniciou a sessão com uma subida ligeira, em linha com as restantes praças europeias, beneficiando mais uma vez do comportamento positivo dos títulos do setor energético, especialmente a Galp Energia. É, no entanto, a Pharol que mais uma vez está sob os holofotes dos investidores.

O PSI-20 arrancou a sessão com uma valorização de 0,02%, isto depois de ter encerrado a última sessão a ganhar 0,06%, após duas sessões em queda. Acentuou, depois, a tendência positiva, seguindo a ganhar 0,3% para cotar nos 4.980 pontos, numa altura em que o verde domina nos restantes mercados europeus.

A Galp Energia está a ser o motor da valorização do índice nacional, apesar de a subida ser ligeira. A petrolífera valoriza 0,45% para 14,60 euros, beneficiando da subida dos preços do petróleo nos mercados internacionais quando os investidores começam a especular sobre cortes mais profundos da produção por parte da Arábia Saudita.

Enquanto a Galp sobe, a EDP e a EDP Renováveis recuam. A elétrica cede 0,03%, já a EDP Renováveis está cair 0,29% depois de anunciar que vai avançar com o pagamento de dividendos relativo ao último exercício, situação que vai implicar um ajuste no valor da OPA. Em vez dos 6,80 euros inicialmente propostos por Mexia, a contrapartida cai para 6,75 euros.

A puxa pela bolsa estão também a Jerónimo Martins, que soma 0,27% para 16,71 euros, bem como o BCP que ganha quase 1% apesar da subida dos juros da dívida portuguesa num dia em que Portugal volta ao mercado para se financiar em 1.250 milhões de euros em obrigações do Tesouro a cinco e oito anos.

O destaque da sessão vai, contudo, para a Pharol. A empresa que na última sessão disparou 10%, volta a destacar-se ao ganhar 3,86% para cotar nos 38 cêntimos. O Ministério Público do Rio de Janeiro decidiu que a recuperação judicial da Oi, onde a Pharol detém uma participação de cerca de 27%, terá apenas um administrador. A escolha recaiu no Escritório de Advocacia Arnoldo Wald.

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