Velozes, furiosos e… esbanjadores
O oitavo filme da saga "Velocidade Furiosa" promete ser um sucesso, tal como os seus antecessores. Mas em que números se traduz o sucesso?
O oitavo filme da saga “Velocidade Furiosa” chega hoje às salas de cinema portuguesas. Este filme marca o início de uma nova era, sendo que é o primeiro sem Paul Walker, que foi vítima de um acidente de viação em 2013, mas há coisas que não mudaram desde o primeiro filme. Falamos dos valores de popularidade, das receitas de bilheteira e da magnitude da destruição que causam. Assim, são velozes, furiosos e muito esbanjadores.
Campeões da bilheteira
O primeiro filme estreou em junho de 2001 e contava a história de um polícia, Brian O’Connor (Paul Walker), que foi destacado para acabar com uma rede de corridas de carros ilegais sob disfarce. Para isto, Brian arranja um carro de corrida e entra na rede, acabando por se apaixonar pelas corridas e por um dos membros da rede. Na altura, a história rendeu 206,5 milhões de euros em bilheteira, tendo sido produzido com um orçamento de 38 milhões de dólares.
A partir daí, a história foi-se desenvolvendo. O grupo de amigos começou a viver aventuras cada vez mais arrojadas, viajando para cidades como Tóquio, Rio de Janeiro e Abu Dhabi. Assim, o orçamento necessário para a produção dos filmes começou a ficar ele também bem mais arrojado.
O último filme da saga, rodado nos Emirados Árabes Unidos, custou 250 milhões de dólares. Mas não pense que este investimento não teve retorno. O primeiro filme rendeu 206,5 milhões de dólares em bilheteira, mantendo-se este valor mais ou menos constante ao longo do franchise, mas a morte de Paul Walker mudou tudo.
O “Velocidade Furiosa 7” foi o último filme em o ator apareceu e marcou o fim de uma era na saga. A icónica cena final, em que Dominic (Vin Diesel) e Brian seguem por estradas diferentes ao som de “See You Again” de Wiz Khalifa permitiu angariar mais 1,5 mil milhões de dólares em receitas de bilheteira, estabelecendo este como o filme mais popular da saga e um dos mais rentáveis de sempre.
Campeões da destruição
Mas nem tudo é ganho. Se já viu um qualquer filme da saga — ou só mesmo um trailer — sabe porque os personagens são considerados campeões da destruição. Explosões, acidentes, capotamentos, lutas, todos os motivos servem para causar confusão. A pensar nisto, um comparador de seguros britânico assistiu aos sete “Velocidade Furiosa” e contabilizou todos os estragos feitos pelas personagens.
Foram mais de 13 horas de filme que contaram com 31 edifícios destruídos e 53 danificados e 142 carros de figuração destruídos e 169 danificados. Os veículos especiais destruídos, ou seja, os carros costumizados dos personagens principais, bem como os carros de coleção e outro, foram 37 — um deles era um tanque.
No total, já foram 432 os itens de maior porte que “sofreram” com a produção desta saga, não incluindo todos os mais pequenos como mobília, obras de arte, entre outros. Em termos monetários, esta destruição perfaz uma fatura de 525,7 milhões de dólares. Dividindo os gastos por personagem, podemos dizer que são os maus da fita que são mais esbanjadores…
O vilão principal Deckard Shaw (Jason Statham) causou danos de 182,3 milhões de dólares, enquanto a soma dos danos dos heróis não ultrapassa os 120 milhões de dólares. Ainda assim, o carro mais caro a ser destruído estava a ser conduzido por Dominic Toretto, um dos “bons da fita” e atravessou três edifícios, destruindo tudo que encontrou. Era um Lykan Hypersport e estava avaliado em 3,5 milhões de dólares.
Ainda não sabemos o que este filme vai trazer: não são conhecidos os valores do orçamento para a produção, nem sequer os valores dos objetos que, de certeza, vão ser arrasados à medida que a história se vai desenrolar. A única certeza que podemos ter é que este filme irá ser outro sucesso de bilheteira, tanto que até já estão marcadas as estreias do nono e décimo filmes, em 2019 e 2021 respetivamente.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Velozes, furiosos e… esbanjadores
{{ noCommentsLabel }}