Organização interna do IAPMEI ajustada para responder ao PRR
Para tornar a estrutura mais flexível foram criados oito novos departamentos e extintos outros oito. Desaparece divisão regional. Foram recrutados dirigente do próprio IAPMEI em lógica de substituição
A organização interna do IAPMEI foi ajustada para poder responder às exigências criadas pela execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Para tornar a estrutura mais flexível foram criados oito novos departamentos e extintos outros oito.
“Pretende-se criar uma estrutura orgânica flexível que permita ao IAPMEI organizar-se de forma a dar resposta eficaz às necessidades das empresas e da envolvente empresarial, numa realidade económica em constante mutação”, lê-se na deliberação publicada esta terça-feira em Diário da República.
O documento explica que o PRR “veio trazer novas e acrescidas competências ao IAPMEI” e que a estrutura deste instituto teve de ser ajustada de modo a responder aos desafios colocados pela bazuca europeia, mas também “assegurar, ao mesmo tempo, o encerramento do PT2020 e a preparação do PT2030”, acrescenta a deliberação assinada pelo presidente do instituto Luís Guerreiro, com a data de 20 de março.
Os oito novos departamentos são os seguintes:
- Departamento de Indústrias das Tecnologias Transversais e suas Aplicações (DpTT)
- Departamento de Indústrias das Tecnologias de Produção (DpTP)
- Departamento de Indústrias da Mobilidade, Logística e Espaço (DpML)
- Departamento de Indústrias de Recursos Naturais, Ambiente e Materiais (DpRA)
- Departamento de Indústrias da Saúde e Indústrias Criativas (DpSC)
- Departamento de Acompanhamento Técnico e Financeiro das Agendas (DpAA)
- Departamento Área Cliente Empresa das Indústrias de Base Criativa (ACE-C)
- Departamento Área Cliente Empresa das Indústrias de Base Tecnológica (ACE-T)
A opção foi, assim, extinguir os departamentos existentes que tinham uma lógica mais regional, de modo a que o instituto funcione mais por áreas temáticas. Uma ideia defendida pelo secretário de Estado da Economia, que veio precisamente do IAPMEI, e que é agora posta em prática por Luís Guerreiro, que há três meses era adjunto do ministro da Economia.
- Departamento de Acompanhamento de Investimento Contratual Relevante (DpAC)
- Departamento de Acompanhamento de Investimento em Inovação (DpIN)
- Departamento de Acompanhamento em Competitividade (DpCO)
- Departamento de Encerramentos Norte (DpEN)
- Departamento de Encerramentos Sul (DPES)
- Centro de Apoio Empresarial do Norte
- Centro de Apoio Empresarial do Centro
- Centro de Apoio Empresarial do Sul.
Além disso, para agilizar esta remodelação, o conselho diretivo do IAPMEI nomeou sete trabalhadores do próprio instituto para chefiar estes departamentos. “Considerando a necessidade de, tão rapidamente quanto possível, designar os dirigentes daquelas novas unidades orgânicas [dirigentes intermédios de 2.º grau], de modo a assegurar o exercício das funções em causa, visando garantir a prossecução das atribuições cometidas ao Instituto”, o IAPMEI socorreu-se da possibilidade de os cargos dirigentes poderem ser exercidos em regime de substituição nos casos de vacatura de lugar.
Esta foi também a estratégia seguida para escolher a responsável da Direção de Planeamento e de Políticas de Empresa, cujo cargo estava vago. Ana Cristina Santos Branquinho, do mapa de pessoal do IAPMEI, foi o nome escolhido para este cargo de direção intermédia de 1.º grau, em regime de substituição para o cargo.
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