Revista de imprensa internacional
Esta quarta-feira, Espanha vai emitir dívida para aproveitar as condições favoráveis do mercado de obrigações. O Credit Suisse vai propor um aumento de capital e a situação complica-se na Venezuela.
Espanha vai ao mercado à pressa para aproveitar a queda nas yield do Tesouro, provocada pelo resultado das eleições em França. O Credit Suisse apresentou resultados e um plano para aumentar capital. Conheça ainda a relação entre o preço do petróleo e os gastos em defesa, bem como a atualização do número de mortes provocadas pelos protestos na Venezuela. No fim, descubra o plano da Uber para criar táxis voadores.
Expansión
Espanha vai ao mercado por causa das eleições francesas
O resultado das eleições francesas desde domingo libertou a tensão que existia nos mercados, levando a uma valorização das obrigações e queda das yields da dívida pública na generalidade dos países da União Europeia. Em Espanha, o prémio de risco aliviou cerca de 20 pontos base. Face a isto, o Tesouro espanhol vai realizar esta quarta-feira uma emissão de dívida sindicada a dez anos, não planeada, em véspera da reunião do BCE. Para esta emissão, Espanha contratou os bancos BNP Paribas, CaixaBank, Citigroup, HSBC, Morgan Stanley e Société Générale, que venderão a dívida diretamente aos investidores. Leia a notícia completa no Expansión. (Acesso gratuito / Conteúdo em espanhol)
Reuters
Credit Suisse propõe aumento de capital de 3,7 mil milhões de euros
A 18 de maio, numa assembleia-geral extraordinária, o Credit Suisse irá propor aos acionistas um aumento de capital de quatro mil milhões de francos, ou cerca de 3,7 mil milhões de euros. O objetivo é reforçar o banco e estreitar o fosso que o separa da concorrência, refere a Reuters. O Credit Suisse assistiu a um desempenho positivo no primeiro trimestre do ano, com lucros de 596 milhões de francos (550 milhões de euros), valor que compara com os prejuízos de 303 milhões de francos (278 milhões de euros) entre janeiro e março do ano passado. Leia a notícia completa na Reuters. (Acesso gratuito / Conteúdo em inglês)
Valor Econômico
Protestos na Venezuela já fizeram 26 mortos
O número de mortes na Venezuela, provocadas pelos protestos contra o regime de Nicolás Maduro, subiu para 26. Uma mais recentes foi de um rapaz de 23 anos que foi baleado num confronto. As tensões na Venezuela estão em máximos e os protestos contra o Presidente estão a intensificar-se desde que começaram, no passado dia 4 de abril. O número real de mortes poderá ser ainda maior. Segundo o jornal brasileiro Valor Econômico, está em cima da mesa a hipótese de o Vaticano intervir para mediar a crise, à semelhança do que aconteceu no passado com a relação entre os Estados Unidos e Cuba. E Nicolas Maduro admitiu em declarações à televisão que “está em contactos com o Vaticano”. Leia a notícia completa no Valor Econômico. (Acesso gratuito / Conteúdo em português)
Business Insider
A relação entre o preço do petróleo e os gastos em defesa
Os preços do petróleo influenciam quanto gastam os países no setor militar. Apesar de a revelação não ser propriamente surpreendente, um novo relatório do Stockolm International Peace Research Institute dá umas pistas que tentam explicar o fenómeno. De acordo com a Business Insider, se um Estado produtor de crude consegue num determinado ano gerar mais receita por barril, terá mais capital para investir noutros setores, incluindo o militar. Ao longo da década que terminou em 2016, é possível correlacionar a curva dos preços do petróleo com a dos gastos em defesa em vários países. Leia a notícia completa na Business Insider. (Acesso gratuito / Conteúdo em inglês)
The Verge
Uber anuncia rede de parceiros para desenvolver carros voadores
Quando a Uber fala em carros voadores, fá-lo sem se rir. A empresa de transporte tem em mente um futuro próximo em que podemos chamar uma espécie de táxi-drone capaz de levantar voo na vertical e transportar passageiros do ponto A ao B, aterrando de edifício em edifício. No passado, a empresa já tinha falado num projeto e conceito inovadores: aviação urbana a pedido. Esta terça-feira, anunciou uma série de parcerias com governos e empresas — até a Embraer está na lista — para tornar esse serviço futurista uma realidade, segundo o The Verge. O chefe de produto da empresa considera a ideia “o pináculo da mobilidade urbana”. Leia a notícia completa no The Verge. (Acesso gratuito / Conteúdo em inglês)
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