Santander aumenta lucros em 14% no primeiro trimestre do ano
O grupo bancário espanhol conseguiu aumentar os lucros no primeiro trimestre de 2017. E foi por pouco que não chegou aos dois mil milhões de euros em lucro.
O Santander comunicou esta quarta-feira, em Madrid, que lucrou 1.867 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano. Ou seja, os lucros aumentaram 14,3%, revela o banco. O grupo espanhol beneficiou também da atividade em Portugal que cresceu 3,8% face ao primeiro trimestre de 2016, atingindo os 125 milhões de euros em lucro atribuível. Contudo, os maiores crescimentos verificaram-se na América Latina, principalmente no Brasil, um mercado onde os lucros subiram 76,8%.
“Em Portugal o lucro atribuível aumentou 4% para os 125 milhões de euros em comparação com o primeiro trimestre de 2016 dado o crescimento de clientes leais, baixos custos com créditos e um controlo forte dos custos”, explica o comunicado do banco. Segundo o documento, Portugal representa 5% dos lucros atribuíveis do Santander. O principal mercado é o brasileiro, seguido do Reino Unido e só depois Espanha.
Na informação que enviou hoje de manhã à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV) espanhola, o grupo explica que os resultados se devem ao sólido comportamento do negócio ordinário, com tendências positivas em todos os mercados. O grupo fechou o primeiro trimestre com 15,5 milhões de clientes que consideram o Santander o seu banco principal, enquanto os clientes digitais aumentaram em 4,2 milhões no último ano e alcançaram os 22,1 milhões.
“Espera-se que todas as economias dos nossos mercados principais cresçam este ano e confiamos que o modelo de negócio, assim como a execução consistente da nossa estratégia, nos irá permitir continuar a oferecer, no futuro, o melhor aos nossos clientes e funcionários, ao mesmo tempo que geramos crescimento rentável”, afirmou a presidente do grupo Santander, Ana Botín.
O relatório enviado à CNMV também salienta que o rácio de capital do banco CET1 era no final de março de 12,12 %, que contrasta com os 12,36 d% de um ano antes, acima do mínimo requerido de 9,75 %, enquanto o CET1 (fully loaded) (que cumpre todas as exigências de Basileia III), alcançou os 10,66 % (10,27 um ano antes).
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