Mercadona criou mais de 55 mil empregos com entrada em Portugal

Só no ano passado o retalhista espanhol estima a criação de quase 19 mil empregos, a geração de 263,2 milhões de euros de receitas públicas.

Quatro anos depois da abertura da primeira loja no Canidelo, em Vila Nova de Gaia, a Mercadona estima ter gerado mais de 55 mil empregos, diretos e indiretos, e receitas fiscais de mais de 726 milhões de euros em Portugal, tendo gerado, em toda a cadeia de produção, vendas de 4.422 milhões de euros. Só no ano passado o retalhista espanhol estima a criação de quase 19 mil empregos, a geração de 263,2 milhões de euros de receitas públicas e 1.477 milhões de euros em vendas no tecido produtivo nacional.

Prestes a abrir a sua 42.ª loja em Portugal, a Mercadona revelou o impacto da sua entrada no país, o primeiro mercado de internacionalização. A cadeia espanhola estima que, em quatro anos, tenham sido gerados 1.296,8 milhões de euros em termos de rendimentos, período em que foram gerados 726,5 milhões de euros em impostos para a economia portuguesa e criados 55.655 postos de trabalho diretos, indiretos e induzidos, de acordo com um estudo do Núcleo de Investigação em Políticas Económicas e Empresariais da Universidade do Minho e o Ivie (Instituto Valenciano de Investigaciones Económicas), divulgado esta segunda-feira.

“Só em 2022, a atividade da Mercadona gerou 480,9 milhões de euros de receitas, 18.600 postos de trabalho e 263,2 milhões de euros de receitas públicas. O volume de vendas gerado pela Mercadona no tecido produtivo português em 2022 está estimado em 1.477 milhões de euros”, informa a cadeia em comunicado.

Com uma rede de 41 supermercados — 49 até ao final do ano –, em dez distritos, um bloco logístico operacional na Póvoa do Varzim e outro em construção em Almeirim para servir a expansão da rede no Centro e Sul do país, a Mercadona emprega mais de 3.500 pessoas em Portugal, tendo a sua atividade impacto na economia nacional.

Só no ano passado, a cadeia comprou a cerca de mil fornecedores em Portugal 789 milhões de euros, mas o seu impacto faz-se sentir de forma mais alargada. Por cada euro de receita gerada em loja, o retalhista contribui com nove euros para economia portuguesa, em salários, rendas e lucros, aponta o estudo da Universidade do Minho.

Efeito multiplicador que se faz sentir também ao nível de emprego — por cada posto de trabalho criado na são criados 5,3 empregos no país — e ao nível fiscal com cada euro efetivamente suportado pela empresa a traduzir-se “em 14,5 euros de receita fiscal para os diferentes níveis das administrações públicas portuguesas”.

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