Draghi coloca juros portugueses em mínimos desde novembro
A taxa portuguesa a dez anos está a aliviar depois de o BCE ter mantido a política monetária. Mario Draghi admitiu também aumentar o programa de estímulos em termos de dimensão e/ou duração.
Os juros da dívida portuguesa estão em mínimos de quase seis meses. A taxa a dez anos já está nos 3,5%. Isto depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter deixado inalterada a taxa de juro diretora na zona euro. O banco central liderado por Mario Draghi admite mesmo aumentar o programa de estímulos em termos de dimensão e/ou duração.
A yield implícita nas obrigações a dez anos cedem mais de 9,8 pontos base para os 3,476% — um mínimo desde 15 de novembro. A taxa está a recuar, numa tendência de alívio que se estende à generalidade das maturidades da dívida portuguesa. A cinco anos, por exemplo, a taxa de juro registava uma baixa de 8,5 pontos para 1,950%.
BCE leva taxa a dez anos para mínimos
Lá por fora, o desagravamento também se sentia nos mercados alemão e espanhol. A taxa das obrigações a dez anos dos dois países descia quatro e seis pontos, respetivamente. O cenário repete-se em Itália, onde a taxa cai cinco pontos base para os 2,261%.
No que respeita ao cenário económico, as palavras de Draghi na conferência de imprensa que se seguiu ao anuncio da manutenção do atual quadro da política monetária do BCE apontaram para a melhoria das perspetivas económicas na região, apesar de a baixa inflação continuar a representar um risco. Ainda assim, o BCE “confirma que a compra líquida de ativos, ao novo ritmo mensal de 60 mil milhões de euros, deve manter-se até ao fim de dezembro de 2017, ou para além disso, caso necessário”.
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