Bolsa dispara para máximos de 2015

Juros ao fundo, ações em alta. A bolsa portuguesa encerrou com a cotação mais elevada desde a última sessão de 2015. Ajudaram BCP, EDP e Jerónimo Martins.

Bolsa em máximos de fecho desde a última sessão de 2015. Juros em mínimos desde meados de novembro do ano passado. Esta quinta-feira foi um dia positivo para os investidores que estão expostos aos ativos portugueses. Lá por fora, também os principais mercados acionistas europeus encerraram o dia numa toada muito favorável.

O PSI-20, o principal índice português, avançou 1,76% para 5.235,50 pontos. Negoceia no nível mais elevado desde o dia 31 de dezembro de 2015, há quase ano e meio. Desde o início do ano a praça lisboeta já acumula um ganho de mais de 10%. Há vários fatores que estão a contribuir para este movimento.

Desde logo o desempenho das cotadas que compõem o índice. Na sessão desta quinta-feira destacaram-se sobretudo BCP (+5,26%), EDP (2,72%) e Jerónimo Martins (1,78%), pesos pesados que deram força ao benchmark nacional ao longo de todo o dia. No caso da elétrica nacional, António Mexia considerou esta quarta-feira que está otimista em relação à Oferta Pública de Aquisição (OPA) que lançou sobre a sua subsidiária da EDP Renováveis. Já o banco liderado por Nuno Amado beneficiou sobretudo com a queda do risco soberano.

EDP ganha luz

A taxa de juro associada à dívida portuguesa a dez anos cede cerca de quatro pontos base, mantendo-se em tendência de queda desde meados de março. Negoceia atualmente nos 3,34%, o nível mais baixo desde novembro do ano passado. Esta é outra das razões que tem suportado as valorizações do PSI-20 nas últimas semanas. O Financial Times notou esta manhã que as obrigações nacionais estão de volta ao radar dos investidores.

Outros destaques positivos: a Corticeira Amorim somou mais de 4,8% e a Nos valorizou cerca de 2,2%. E a Mota-Engil fechou com um ganho de 2,15%, beneficiando do dividendo que vai distribuir pelos acionistas.

Do lado negativo, a Pharol continua as suas oscilações extremas. Caiu hoje mais de 6% depois das valorizações expressivas na terça e na quarta-feira.

No plano europeu, Lisboa acompanhou os ganhos dos principais pares. O FTSE Mib de Milão destacou-se em alta de 1,91%, mas outras praças como a de Paris e de Madrid avançaram mais de 1%.

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