Juros dos novos depósitos sobem pelo sétimo mês mas desaceleram em julho

A remuneração dos novos depósitos a prazo subiu em julho pelo sétimo mês seguido, atingindo os 1,69%, o valor mais elevado desde 2014. Banca baixou ritmo de subida dos juros.

A taxa de juro média dos novos depósitos a prazo subiu em julho pelo sétimo mês seguindo, atingindo 1,69%, o valor mais elevado desde julho de 2014, de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal.

Tratou-se de uma subida de 0,11 pontos percentuais em relação ao mês anterior, ou seja, os bancos baixaram o ritmo de aumento da remuneração dos depósitos. Em junho, a taxa de juro média aumentou 0,34 pontos percentuais face a maio, naquela que foi maior subida em 12 anos. A subida em julho foi bem inferior.

Por outro lado, embora a taxa de juro dos novos depósitos estejam em máximos de mais de nove anos, Portugal continua a ser dos países com a mais baixa remuneração das poupanças das famílias. Na Zona Euro, a média foi de 3,3%, o dobro daquela que a banca portuguesa pratica.

A taxa de juro dos depósitos registada em julho tem por base os 7,6 mil milhões de euros de novas operações realizadas naquele mês, “menos 107 milhões do que no mês anterior”, adianta o supervisor financeiro.

Juros dos depósitos sobem

Fonte: Banco de Portugal

Em relação aos depósitos das empresas, continuam a ser mais bem remunerados do que os dos particulares. Em julho, a remuneração média dos novos depósitos a prazo de empresas foi de 2,96%, o que corresponde a um aumento de 0,23 pontos percentuais relativamente ao mês anterior. Foi o 10.º mês a subir.

As empresas realizaram depósitos de 7,8 mil milhões de euros em julho, mais 243 milhões do que em junho, acrescenta o supervisor. Praticamente todo o dinheiro foi aplicado em depósitos a prazo até um ano.

(Notícia atualizada às 11h22)

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