Gás natural dispara mais de 6% com greves na Austrália

Preços do gás natural na Europa disparam mais de 6%, no dia em que os trabalhadores de duas unidades da Chevron na Austrália avançaram com greves parciais. Reservas da UE estão em 93%.

Os preços do gás natural na Europa estão a disparar mais de 6%, na sequência dos receios relativos à diminuição na oferta, no dia em que os trabalhadores de duas unidades da Chevron na Austrália avançaram com greves parciais.

Pelas 8h41 desta sexta-feira, os futuros do TTF para entrega em outubro estavam a disparar 6,87%, para cerca de 35 euros/MWh (megawatt-hora), de acordo com a plataforma Barchart. Mas, de acordo com a Bloomberg, os contratos chegaram a disparar 11% para 36,20 euros/MWh. No entanto, nos últimos cinco dias, acumulam perdas de 2,7%.

Este desempenho acontece no dia em que os trabalhadores das unidades de exploração de gás natural liquefeito (GNL) de Gorgon e Wheatstone, na Austrália, que forneceram cerca de 7% do GNL global no ano passado, iniciaram uma greve parcial. Estas greves poderão perturbar as operações e levar a uma diminuição do fornecimento de GNL, especialmente se forem prolongadas.

No entanto, importa sublinhar, que, neste momento a procura por GNL permanece moderada e as reservas de gás natural na União Europeia (UE) estão em 93%, isto é, o nível mais elevado para esta época do ano e acima da meta de 90% delineada por Bruxelas até novembro, o que ajuda a conter os preços. Contudo, espera-se que a procura de GNL na Ásia aumente, à medida que os países se preparam para o pico da época de inverno.

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