Penalização das PME com prejuízos deverá continuar suspensa, diz Luís Marques da EY

A tributação autónoma em sede de IRC das viaturas elétricas deverá agravar-se, segundo o fiscalista da EY, Luís Marques, que considera que o imposto sobre as ajudas de custo deveria acabar.

O agravamento das tributações autónomas em 10 pontos percentuais deverá continuar suspenso durante o próximo ano para as cooperativas, micro, pequenas e médias empresas, antevê Luís Marques, fiscalista da Ernest & Young (EY) em entrevista ao ECO, numa antecipação às medidas que deverão constar na proposta do Orçamento do Estado para 2024.

“Pode haver a manutenção do regime de não agravamento da tributação para as empresas que tenham prejuízos. Foi uma medida adotada aquando da pandemia e que tem sido mantida nos anos subsequentes”, afirma o especialista em IRC.

O fiscalista considera ainda que o imposto sobre as viaturas elétricas, que estavam isentas até 2022, poderá ser agravado, tal como o ECO já tinha noticiado, e defende o fim da tributação das ajudas de custo e das despesas de representação.

Face à abertura do Governo para reduzir as taxas, Luís Marques não espera grandes alterações ou reformas face ao sistema vigente.

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