Cabaz de bens essenciais volta a ficar mais barato, após três semanas a subir

Custo do cabaz de bens essenciais ficou 85 cêntimos mais barato na última semana. É a primeira vez que recua em três semanas. Farinha para bolos, esparguete e feijão entre as maiores subidas.

Após três semanas a subir, o preço do cabaz de bens essenciais, com um conjunto de 63 produtos alimentares, ficou 85 cêntimos mais barato, passando a custar cerca de 217 euros, de acordo com as contas realizadas pela Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco).

Em causa está a monitorização feita a 63 produtos alimentares essenciais (que conta com produtos abrangidos pelo “IVA zero”, mas não só), que incluem o peru, frango, pescada, carapau, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo e manteiga, entre outros.

Na última semana, isto é, entre 27 de setembro e esta quarta-feira, o preço deste cabaz recuou 85 cêntimos (0,39%) para 217,01 euros. Foi a primeira vez no espaço de três semanas seguidas que recuou.

A farinha para bolos foi o produto que mais subiu de preço na última semana, tendo disparado 15% (24 cêntimos), face à semana anterior. Seguem-se o esparguete (13%), o feijão cozido (8%), a dourada, o fiambre da perna extra, a perca e o peite de peru fatiado (todos 7%) e os flocos de cereais, a maçã gala e a alface frisada (todos 6%).

Se compararmos com há um ano (a 5 de outubro de 2022), este cabaz ficou 6,18 euros mais caro, isto é, aumentou 2,93%. Já se a comparação for feita com o início da guerra na Ucrânia (a 23 de fevereiro de 2022), a diferença é ainda mais significativa: encareceu 33,38 euros, o que representa um aumento de 18,18%.

Em termos de categorias de produtos, desde o início da guerra da Ucrânia e até esta quarta-feira, a mercearia foi a categoria que mais subiu de preço, com uma cesta destes produtos a disparar 27,79% (mais 11,71 euros) para 53,86 euros; segue-se a carne, que aumentou 20,03% (mais 6,46 euros) para 38,70 euros; as frutas e legumes, cuja cesta disparou 16,23% (mais 3,83 euros) para 27,43 euros; os congelados, que aumentaram 13,47% (mais 1,87 euros) para 15,71 euros; o peixe, que subiu 13,29% (mais 8,02 euros) para 68,33 euros; e, por fim, os laticínios, cuja cesta aumentou 13,04% (mais 1,50 euros) para 12,97 euros.

Cabaz “IVA zero” também volta a descer

Paralelamente, a Deco faz ainda a monitorização ao habitual cabaz “IVA zero” que engloba 41 dos 46 produtos abrangidos pela medida do Governo. Na última semana, o preço deste cabaz voltou a recuar, tendo ficado apenas 19 cêntimos mais barato (-0,14%), passando a custar 131,11 euros. Já desde a entrada em vigor da medida (a 18 de abril) ficou 7,66 euros mais barato (-5,52%).

No que toca especificamente ao cabaz “IVA zero”, o esparguete foi o produto que mais subiu de preço na última semana, tendo aumentado 13% (mais 12 cêntimos), face à semana anterior. Segue-se a dourada (7%), a maçã gala, a alface frisada e o tomate chucha (todos 6%), a cebola e o queijo flamengo fatiado embalado (ambos 5%) e a laranja, a banana importada e a couve-flor (todos 3%).

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