Lisboa à procura de soluções de mobilidade para uma cidade mais verde

A sexta edição do Smart Open Lisboa (SOL) quer encontrar soluções de mobilidade mais sustentáveis. Os transportes contribuem para 43% das emissões de CO2 na cidade.

A Câmara Municipal de Lisboa (CML) e a consultora Beta-i estão à procura de soluções de mobilidade para contribuir para uma cidade mais sustentável. As candidaturas para o Smart Open Lisboa (SOL) estão abertas até 19 de novembro. Startups ou PME selecionadas irão trabalhar com empresas como a Brisa, Super Bock ou EDP para realizar pilotos.

“Desde as deslocações diárias até à logística de mercadorias, milhares de pessoas e empresas dependem diariamente da ampla variedade de sistemas de transporte e redes de circulação da nossa capital. A mobilidade urbana assume, assim, um papel central em Lisboa, enfrentando crescentes desafios relacionados com a sustentabilidade que precisam de ser superados em prol da preservação do meio ambiente e da qualidade de vida das pessoas. Tanto a Beta-i como a Câmara Municipal de Lisboa reconhecem esta necessidade e reúnem esforços para impulsionar progresso inovador e sustentável na Lisboa de amanhã”, afirma Diogo Teixeira CEO da Beta-i, citado em comunicado.

Na sua sexta edição, o programa de inovação procura startups e empresas com atividades nas áreas dos transportes coletivos, logística, retalho, transportes privados, entre outros, que terão a oportunidade de desenvolver soluções em mobilidade urbana sustentável que poderão realizar e validar pilotos com empresas portuguesas como a Brisa, Carris, Cellnext, grupo Luís Simões, grupo Super Bock e EDP.

O objetivo é desenvolver soluções que respondam à “gestão do fluxo do tráfego urbano já existente, à necessidade de planificação e otimização de rotas e horários de logística e transportes, adoção de processos que estimulem a transição energética dos veículos e comunicação intuitiva de informação para os utilizadores diários de transportes”, pode ler-se na nota de imprensa.

Desde o ano passado, Lisboa integra o programa europeu “100 cidades neutras até 2030”, comprometendo-se a reduzir as suas emissões de dióxido de carbono. Os transportes têm um peso relevante na redução da pegada carbónica, já que cerca 43% das emissões de dióxido de carbono (CO2) na cidade têm origem no setor de mobilidade e transportes, de acordo com informações do Plano de Ação Climática Lisboa 2030.

“Os desafios que os países e as cidades têm pela frente, que as comunidades políticas enfrentam, quer os relacionados com as alterações climáticas quer os que decorrem do cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, só se vencem com mais conhecimento e com mais envolvimento. O caminho é em frente, não é para trás. É isto que pretendemos com esta iniciativa”, diz Diogo Moura, vereador da Economia e Inovação da CML, sobre o programa, citado em comunicado.

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