Sócrates sabe em dezembro se vai a julgamento
O Conselho Superior da Magistratura (CSM) decidiu prolongar o regime de exclusividade das juízas da relação de Lisboa responsáveis pelo recurso da Operação Marquês até ao final de dezembro.
O Conselho Superior da Magistratura (CSM) decidiu prolongar o regime de exclusividade das juízas da relação de Lisboa responsáveis pelo recurso da Operação Marquês até ao final de dezembro, data previsível para que seja conhecida a decisão relativa ao recurso do MP sobre o despacho de Ivo Rosa relativamente a José Sócrates, avança o Observador.
Os procuradores pedem à Relação de Lisboa que reponha a acusação original da Operação Marquês, de outubro de 2017, e pedem o julgamento de José Sócrates três crimes de corrupção passiva de titular de cargo político, 13 crimes de branqueamento de capitais e três crimes de fraude fiscal. Os seis crimes de falsificação de documento imputados na acusação que estarão sob perigo de prescrição.
A Relação de Lisboa também terá de decidir se Carlos Santos Silva, Ricardo Salgado (ex-presidente do BES), Joaquim Barroca (ex-vice-presidente do Grupo Lena) e o empresário Diogo Gaspar Ferreira — irão a julgamento pelos crimes que caíram na decisão instrutória de Ivo Rosa.
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