BRANDS' ECO Inflação desvaloriza poupanças. Investimento é solução
Os preços continuam a não dar tréguas. Ainda assim, em altura de crise, investir é a forma mais fácil de valorizar fundos e de superar o valor da inflação.
A taxa de inflação em Portugal recuou em setembro, de 3,7% para 3,6%, segundo a estimativa do Instituto Nacional de Estatística (INE), mas nem por isso trouxe consigo um “balão de oxigénio”. No último ano, os produtos alimentares aumentaram cerca de 20% – há quase 40 anos que os preços não subiam tanto – e continua a ser difícil para a maioria dos portugueses saber como poupar ou como fazer crescer o seu património.
Deixar o dinheiro no banco era a forma mais comum de poupar entre os portugueses – segundo a Pordata, no ano passado, o montante colocado em depósitos a prazo ultrapassou os 87 milhões de euros – mas tende a ser prática do passado, já que a inflação pode fazer baixar o valor do dinheiro ao longo do tempo e as taxas de juro dos depósitos bancários raramente igualam ou excedem a taxa de inflação.
Na verdade, para que, no final do prazo definido para a poupança, o dinheiro tenha um valor equivalente ao que tinha quando foi depositado (considerando os impostos), a rentabilidade dos depósitos teria de ser muito superior aos valores oferecidos pela banca – que não ultrapassam, atualmente, os 3,5% de juros.
Investir para aumentar os rendimentos
Investir é, por isso, a forma mais fácil de valorizar os fundos e de superar o valor da inflação, quando comparamos com os depósitos a prazo e outros produtos financeiros tradicionais, afetados pela inflação.
Há, no entanto, vários aspetos a ter em conta na hora de investir, não só para aumentar as hipóteses de rentabilidade (retorno associado ao investimento), mas também para que não se corram riscos desnecessários. Traçar planos de investimento a longo prazo e diversificar (geográfica e temporalmente) o portefólio de ativos são dois fatores estratégicos essenciais quando se pretende reduzir o nível de risco e tirar partido do potencial de crescimento dos mercados financeiros. Afinal, ninguém quer deitar as poupanças a perder quando o objetivo é amealhar.
Para ajudar os portugueses a valorizarem as suas poupanças, existem já várias soluções digitais que, por serem mais simples, transparentes e acessíveis do que os produtos mais tradicionais, tornam o investimento nos mercados financeiros mais acessível. É esse o caso das soluções Universo.
Já pode investir sem ser um especialista
Com o Universo, através de um único produto, poderá aceder a várias classes de ativos, como ações, obrigações, imobiliário e ouro, e também a diferentes estilos de gestão. A sua carteira de investimentos é cuidadosamente supervisionada e ajustada por profissionais experientes – especialistas da MAPFRE Asset Management –, que procuram as melhores oportunidades para maximizar o seu retorno e minimizar os riscos.
- Não há custos iniciais ou taxas de subscrição, o que permite que comece a investir sem comprometer parte do seu capital inicial. Além disso, não há custos de resgate, podendo aceder aos seus fundos a valor de mercado quando desejar, sem encargos adicionais.
- Por outro lado, este produto permite-lhe usufruir de significativos benefícios fiscais, como uma taxa reduzida de IRS sobre ganhos de capital, o que significa que uma parte maior dos seus lucros permanecerá no seu bolso, ajudando a aumentar o seu património.
Esta é uma clara vantagem sobre fundos de investimento como os ETF, por exemplo – também conhecidos como tracker, que significa Exchange Traded Fund (fundo de índices cotados) –, que tanto têm atraído os portugueses, mas que estão sujeitos a uma taxa liberatória de 28%. Isto significa que quando o investidor obtém um ganho, esse montante é tributado a 28%.
O Universo é, por isso, um exemplo de que um investimento informado pode ser a resposta para superar a inflação e alcançar o sucesso financeiro.
Que Economia poderemos esperar?
A economia portuguesa deverá crescer 2,1% em 2023, segundo os últimos dados do Banco de Portugal (BdP). Após o dinamismo do início do ano, a atividade estagnou no segundo e terceiro trimestres deste ano e deverá manter um crescimento baixo até ao final do ano. Este abrandamento económico reflete o menor dinamismo dos principais parceiros comerciais, os efeitos da inflação e a maior restritividade da política monetária.
Em 2024 e 2025, a economia portuguesa continuará a apresentar um crescimento baseado no investimento e nas exportações, convergindo com a área do euro, esperando-se valores de crescimento de cerca de 1,5% (em 2024) e 2,5% (em 2025).
A tendência descendente da inflação irá manter-se, ainda segundo o Boletim Económico de outubro de 2023 do BdP, e a taxa de poupança deverá aumentar gradualmente para 7,4%, em 2025, acima da média pré-pandemia.
Portugal tem feito esforços para desenvolver os seus mercados financeiros e atrair investidores nos últimos anos. No entanto, como em qualquer mercado financeiro, existem riscos e incertezas. É importante que os investidores avaliem cuidadosamente os riscos e oportunidades antes de tomarem decisões de investimento.
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