Renault admite ter sido afetada por ataque informático
A lista está a ganhar maior dimensão. Depois da Telefónica, da PT, dos hospitais do Reino Unido é agora a vez da Renault admitir que também foi afetada pelo ciberataque.
A marca francesa automóvel Renault admitiu hoje ter sido afetada pela onda de ciberataques lançada na sexta-feira, que atingiu vários países, incluindo Portugal.
“Nós fomos afetados”, disse um porta-voz da direção do grupo à agência francesa AFP, acrescentando que a marca ainda está a analisar a situação.
“Uma operação está em vigor desde a noite passada. É necessário combater este ataque” afirmou a mesma fonte.
Um ataque informático de grandes dimensões à escala internacional atingiu principalmente empresas de telecomunicações e energia mas também a banca, segundo a multinacional de serviços tecnológicos Claranet.
Em Portugal, a empresa de energia EDP cortou os acessos à Internet da sua rede para prevenir eventuais ataques informáticos e garantiu que não foi registado qualquer problema, já a Portugal Telecom alertou os seus clientes para o vírus perigoso (‘malware’) a circular na Internet, pedindo aos utilizadores que tenham cautela na navegação na rede e na abertura de anexos no ‘email’.
A PT Portugal ativou “todos os planos de segurança” contra um ataque informático a nível internacional e garante que a rede e os seus serviços “não foram afetados”.
A Polícia Judiciária está a acompanhar e a tentar perceber o alcance do ciberataque que tem como alvo empresas, segundo o diretor da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime da PJ.
No Reino Unido foram reportados importantes problemas informáticos em Hospitais do serviço nacional de saúde.
Em Espanha, a multinacional de telecomunicações Telefónica foi obrigada a desligar os computadores da sua sede em Madrid, depois de detetar um vírus informático que bloqueou alguns equipamentos.
O BCP informou estar a normalizar a sua operação, depois de alguns clientes se terem queixado de problemas na realização de operações, na sequência de medidas preventivas tomadas pelo banco para evitar um ataque informático.
Este tipo de vírus surge habitualmente por correio eletrónico de “origem desconhecida”, com um documento em anexo e que o utilizador abre, por engano.
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