Táxis. Como sobreviver à manifestação
No dia da marcha lenta “10/10 Todos a Lisboa – Contra os Ilegais”, a empresa de transportes aconselha os seus utilizadores a seguirem estas recomendações.
Quem usa diariamente os transportes públicos na cidade de Lisboa sabe que sempre que há greve ou manifestação a rotina diária é revolucionada: rotas alternativas, partilha de carros, acordar mais cedo, até tentar entrar num autocarro ou numa carruagem onde é humanamente possível caber mais alguma coisa. O planeamento torna-se ainda mais necessário para termos a certeza de que chegamos a tempo – ou chegamos de todo – aos nossos compromissos.
Uma das alternativas mais óbvias seriam empresas como a Uber ou a Cabify mas, com o volume de circulação de veículos na cidade e a quantidade de pedidos prevista, pode ser outro impedimento. Tendo isso em conta, a empresa de São Francisco enviou aos utilizadores três conselhos a seguir se quiserem utilizar o serviço neste dia de paralisação dos táxis:
- Partilhar a viagem com amigos e familiares — A partilha tradicional ou a ferramenta Dividir Tarifa podem ser duas das alternativas a utilizar. Além de diminuir os automóveis a circularem na cidade, tornam a tarifa um pouco mais suportável – visto que, devido à elevado procura, a tarifa dinâmica vai estar no seu auge.
- Contactar o motorista em caso de dificuldade — A facilidade de interação com o motorista ajuda em caso de dificuldade. Se o tempo de espera for maior do que previsto, a situação pode ser resolvida com um telefonema.
- Evitar viagens com origem ou destino nas zonas abrangidas pela paralisação — A empresa alerta que, para que a rapidez e a segurança da viagem seja garantida, a origem e o destino devem ser escolhidos tendo em conta as áreas paralisadas. Escolha localizações alternativas.
"Queremos manter Lisboa em movimento, mas as dificuldades de circulação na cidade e o acréscimo de pedidos de viagem com a Uber poderão limitar a disponibilidade de veículos em certos períodos, e poderão prolongar os tempos de circulação dos veículos nas cidades.”
A Cabify também contactou os seus clientes sublinhando a recomendação da escolha de pontos de origem e destino alternativos às zonas afetadas e o estabelecimento de contacto com o motorista para a adequação de rotas e localizações. A empresa expressa também na comunicação um pedido de desculpas adiantado por todo o incómodo causado no dia de amanhã.
A marcha lenta terá início às 07:00 no Parque das Nações, seguindo às 08:30 para a Assembleia da República. A caravana vai passar, entre outros, pela Rotunda do Relógio, Campo Grande, Saldanha, Marquês de Pombal, Rossio e Cais do Sodré, subindo pela Avenida D. Carlos I até São Bento, onde os taxistas prometem ficar até terem uma resposta do governo.
A Avenida 24 de Julho vai ser ocupada pelos táxis estacionados, uma vez que a Avenida D. Carlos I vai esta fechada ao trânsito devido a outra manifestação, esta do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL), às 10:00.
Editado por Mariana de Araújo Barbosa
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