Bankia e BBVA são os preferidos na corrida ao Popular
Três bancos mostraram-se interessados na compra do Banco Popular. Mas há duas instituições que melhor se posicionam para ficarem com o banco espanhol: Bankia e BBVA estão na frente da corrida.
A operação de venda do Banco Popular está a andar a todo o vapor. Depois de ter terminado o prazo para a apresentação de ofertas, já há dois preferidos nesta corrida. Bankia e BBVA são os que melhor se posicionam para ficar com o banco espanhol. Quem ficar com o Popular conseguirá a liderança no mercado em Espanha.
De acordo com o jornal Cínco Dias (conteúdo em espanhol / acesso livre), várias fontes avançam que até o ministro da Economia, Luis de Guindos, encorajou cinco bancos espanhóis a apresentarem uma oferta inicial ao banco liderado por Emilio Saracho. Santander, BBVA e Bankia demonstraram interesse no Banco Popular. Por outro lado, o CaixaBank e o Sabadell acabaram por abandonar esta corrida. Mas, neste momento, apenas o BBVA e o Bankia parecem, segundo o jornal, dispostos a comprar o Popular.
O CaixaBank está concentrado no português BPI e não está interessado em comprar o Popular, segundo várias fontes. O Sabadell, por seu lado, está dedicado a integrar o britânico TSB. O Bankia também está envolvido numa fusão com o BMN. Mas a dimensão deste banco espanhol é tão reduzida que consegue fazer as duas operações ao mesmo tempo, caso decida fazer uma oferta numa segunda fase. Notícias que estão a animar as ações do Banco Popular: os títulos sobem perto de 2%.
Ações do Popular estão a recuperar
Em reação oficial, o Popular informou o regulador do mercado espanhol que registou várias manifestações de interesse numa eventual operação de fusão de negócios, sem revelar de onde vieram essas propostas. “Procedeu-se a uma primeira troca de informação com diversas entidades e solicitou-se uma manifestação de interesse preliminar para o dia de hoje para continuar a análise de uma possível operação”, indica o banco liderado por Saracho.
A venda do banco espanhol acontece numa altura em que a instituição liderada por Emilio Saracho está a passar por dificuldades com o elevado volume de ativos tóxicos, sobretudo relacionado com o imobiliário. Na última intervenção junto dos acionistas, Saracho sublinhou que o Popular “está condenado a aumentar o capital” ou então a fundir-se com outro banco. Isto acontece depois de ter apresentado prejuízos históricos de 3,5 mil milhões de euros em 2016.
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