Já pode votar na Palavra do Ano 2023. Conheça as dez palavras candidatas
Já são conhecidas as dez candidatas a Palavra do Ano 2023. As votações decorrem até 31 de dezembro. Recorde os últimos vencedores.
Já são conhecidas as dez candidatas a Palavra do Ano. Entre as nomeadas estão “clima”, “conflitos”, “demissão”, “habitação”, “inflação”, “inteligência artificial”, “jornada”, “médico”, “navegadoras” e “professor“. As votações para eleger a Palavra do Ano decorrem até 31 de dezembro e, em janeiro, será anunciada a palavra que para os portugueses melhor representa 2023.
“A lista de dez palavras faz um retrato da vida coletiva do país ao longo deste ano e foi elaborada através das sugestões deixadas em www.palavradoano.pt, das palavras mais pesquisadas no dicionário de língua portuguesa da Infopédia e do acompanhamento da realidade da língua”, explica a Porto Editora em comunicado.
Estas são as candidatas a Palavra do Ano 2023:
- Clima: o país foi afetado por fenómenos meteorológicos extremos, como ondas de calor, tempestades, secas e inundações.
- Conflitos: os conflitos armados, como os da Ucrânia e do Médio Oriente, agravam a crise humanitária global.
- Demissão: a demissão inesperada do primeiro-ministro provocou uma crise política em Portugal.
- Habitação: a escassez de casas, o aumento das taxas de juro e o valor das rendas motivaram manifestações pelo acesso à habitação.
- Inflação: o aumento generalizado do preço de bens e serviços continuou a prejudicar o poder de compra dos portugueses.
- Inteligência artificial: o acesso à inteligência artificial generalizou-se, levantando questões sobre os riscos e oportunidades do seu uso.
- Jornada: Portugal organizou pela primeira vez a Jornada Mundial da Juventude, que contou com a presença do Papa Francisco.
- Médico: Os médicos continuam a reivindicar melhores condições de trabalho no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
- Navegadoras: as navegadoras, nome pelo qual é conhecida a seleção de futebol feminino, participaram pela primeira vez no Campeonato do Mundo.
- Professor: os professores continuam a reivindicar a valorização da profissão em centenas de protestos por todo o país.
No ano passado, “guerra” foi eleita pelos portugueses a palavra do ano, com 53% dos votos, a maior percentagem de sempre no concurso realizado pela Porto Editora.
Esta é uma iniciativa da Porto Editora, em parceria com a Infopédia, que decorre há 15 anos e que, além de “guerra” em 2022, já levou à eleição de “vacina” (2021), “saudade” (2020), “violência doméstica” (2019), “enfermeiro” (2018), “incêndios” (2017), “geringonça” (2016), “refugiado” (2015), “corrupção” (2014), “bombeiro” (2013), “entroikado” (2012), “austeridade” (2011), “vuvuzela” (2010) e “esmiuçar” (2009) como palavras do ano.
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