Mercado de trabalho estável. Desemprego mantém-se em 6,6% em novembro

INE reviu em baixa taxa de desemprego de outubro e indica que, afinal, não subiu, mas estabilizou em 6,6%. Em novembro, manteve-se esse valor.

Apesar dos desafios, o mercado de trabalho está a dar sinais de estabilidade. De acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), afinal, a taxa de desemprego não subiu em outubro, mas estabilizou em 6,6%. E, em novembro, manteve esse valor.

A taxa de desemprego manteve-se, pelo terceiro mês consecutivo, em 6,6%, tendo aumentado em relação a três meses (0,3 pontos percentuais) e ao mesmo mês do ano anterior (0,1 pontos percentuais)”, avançou o gabinete de estatísticas.

Depois de a taxa de desemprego ter ficado estacionada em 6,3% durante três meses (junho, julho e agosto), em setembro aumentou para 6,6%. As estimativas provisórias do INE chegaram a sinalizar que em outubro teria havido um novo aumento, mas, afinal, isso não aconteceu, segundo os dados definitivos publicados esta segunda-feira. Assim, em outubro o desemprego estabilizou em 6,6%, valor que permaneceu também em novembro.

Há três meses que desemprego está em 6,6%

Novembro

No total, no penúltimo mês de 2023 havia 348,5 mil desempregados em Portugal, menos 1,1% do que em outubro, mas mais 4% do que há três meses e mais 3,4% do que há um ano.

Por outro lado, a taxa de emprego situou-se em 64,4%, acima do registado no mês anterior (em 0,1 pontos percentuais) e em novembro de 2023 (em 0,8 pontos percentuais).

Assim, Portugal contava em novembro com 4.955,2 mil empregados, 0,2% acima do verificado em outubro e 1,8% acima do contabilizado no mês homólogo de 2022.

Contas feitas, a população ativa (5.303,7 mil indivíduos) aumentou em relação a outubro e a agosto de 2023 (0,1%, em ambos) e a novembro de 2022 (1,9%).

No que diz respeito ao aumento em cadeia, o INE sublinha que tal resultou “do acréscimo da população empregada ter sido superior ao decréscimo da população desempregada”. Já quanto à subida homóloga, o gabinete de estatísticas explica que a explicar estão os acréscimos tanto da população empregada, como da população desempregada.

Em simultâneo, em novembro a população inativa diminuiu 0,1% em cadeia e 2,6% em termos homólogos, para 2.390,4 mil indivíduos. O decréscimo no número de inativos disponíveis para trabalhar, mas que não procuraram emprego e no número de outros inativos, os que não procuram emprego nem estão disponíveis para trabalhar, justifica essa evolução.

Já a taxa de subutilização do trabalho situou-se em 11,6% em novembro, valor inferior em 0,2 pontos percentuais ao de outubro de 2023 e ao de novembro de 2022.

(Notícia atualizada às 11h38)

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