Rui Vilar: Portugal vive ambiente económico favorável que “dificilmente se vai repetir”
O ambiente agora é mais positivo mas há problemas por resolver, diz o presidente do Conselho de Administração da CGD.
O presidente do Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD) afirmou hoje que Portugal vive “um ambiente económico mais favorável”, considerando que é uma “oportunidade que não se pode perder” porque “dificilmente se vai repetir”.
Rui Vilar, que falava esta terça-feira na abertura do 3.º Encontro Fora da Caixa, organizado pela CGD na Aula Magna, em Lisboa, começou a sua intervenção por dizer que a experiência recente do sistema financeiro demonstrou que “o grau de previsibilidade se reduziu”, que “os mercados são extremamente voláteis” e que, perante a crise, “as autoridades europeias multiplicaram as regras preventivas e as exigências convencionais” que os bancos estão obrigados a cumprir.
Depois, o responsável reconheceu que o ambiente agora é mais positivo, mas sublinhou que há problemas por resolver: “Felizmente, no nosso país, experimentamos hoje uma conjuntura com sinais positivos e tendências encorajadoras. Mas persistem muitos problemas, alguns de natureza estrutural, e muitos e urgentes desafios para diminuir bloqueios e constrangimentos de contexto”.
Neste sentido, Rui Vilar apelou à necessidade de “não baixar os braços e continuar a lutar pela consolidação dos fundamentais” e considerou que Portugal tem agora “uma oportunidade que não se pode perder porque dificilmente se vai repetir”.
O presidente do Conselho de Administração da CGD disse ainda que “é neste ambiente económico mais favorável, mas também mais exigente que a CGD está em melhores condições para responder às necessidades, aos projetos e às iniciativas das empresas”.
Rui Vilar referiu-se ao processo de recapitalização e ao plano estratégico do banco público, “que se traduziram no aporte de 4,4 mil milhões de euros, o maior de sempre na banca portuguesa”, destacando que esta operação “foi realizada em condições de mercado”, não tendo sido, por isso, considerada como ajuda de Estado.
O responsável terminou o discurso a dar a garantia de que a CGD tem neste momento “uma posição de reforçada solidez” e que “está a avançar a execução do plano estratégico 2017/2020, reestruturando e redimensionando a operação [do banco] a caminho de condições de sustentabilidade e crescimento da rentabilidade”.
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