Petróleo recupera após tombo de 4% por causa da OPEP
Após a queda superior a 4% com a desilusão do mercado com a decisão de prolongar os cortes por mais nove meses, o preço do barril de petróleo recupera. Pouco, mas recupera.
Depois da volatilidade no mercado do petróleo que levou os preços do barril a tombar mais de 4%, na sequência da decisão mais do que esperada da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) de prolongar os cortes na produção até ao próximo ano, as cotações do ouro negro estabilizam esta sexta-feira.
O Brent, contrato de referência para as importações nacionais, valoriza 0,14% para os 51,53 dólares, ao mesmo tempo que o contrato WTI, negociado em Nova Iorque, ganha 0,27% para 49,03 dólares por barril, e recuperam (ainda que marginalmente) parte das quedas observadas na sessão anterior.
Esta quinta-feira, a pressão vendedora no mercado do ouro negro intensificou-se depois de o ministro saudita da Energia ter dito aos jornalistas, à margem do encontro do cartel petrolífero, que nove meses com o mesmo nível de produção “é uma opção muito segura e quase uma certeza para fazer face ao problema” de excesso de petróleo.
Depois da queda, a retoma ligeira
Horas depois, a OPEP anunciava uma extensão do acordo alcançado em novembro, de cortar a produção até 1,8 milhões de barris por dia, por mais nove meses. Os analistas já previam esta decisão, mas esperavam mais.
“Alguns participantes do mercado estariam à espera de um corte mais profundo, e mais duradouro, incluindo mais países”, referiram os analistas do Barclays. A pressão vendedora “deverá ser curto e continuamos a acreditar que os inventários de petróleo nos próximos meses de verão deverão sustentar os preços”, acrescentaram.
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