Augusto Santos Silva “perplexo” com detenções da investigação na Madeira
O presidente da Assembleia da República afirmou estar "perplexo" com a detenção de 21 dias dos três arguidos e consequente libertação por parte do juiz de instrução por não haver indícios de crime.
O presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, afirmou estar “perplexo” com a detenção de 21 dias dos três arguidos da investigação por suspeitas de corrupção na Madeira e consequente decisão do juiz de instrução que acabou por concluir que os elementos da indiciação não justificavam a privação da liberdade, avança a Renascença.
Em entrevista à rádio, Augusto Santos Silva garante que é preciso fazer uma “reflexão profunda” no próximo Governo sobre as condições com que se priva os cidadãos em Portugal.
Na quarta-feira, o juiz de instrução anunciou as medidas de coação dos três detidos no âmbito da investigação por suspeitas de corrupção na Madeira. Pedro Calado, ex-presidente da Câmara do Funchal, Avelino Farinha, líder do grupo de construção AFA, e Custódio Correia, principal acionista do grupo ligado à construção civil Socicorreia, ficam em liberdade com termo de identidade e residência (TIR), a medida cautelar menos gravosa.
O juiz considerou não haver indícios fortes de que os arguidos tenham praticado qualquer crime, nomeadamente o crime de corrupção. O Ministério Público pediu que os três arguidos ficassem em prisão preventiva, mas o juiz decidiu pela medida cautelar menos gravosa.
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