Futuro comprador da Meo tem de pagar renda para usar rede de fibra por mais 16 anos
Se o franco-israelita Patrick Drahi, dono da Altice, decidir vender a empresa por unidades de negócio, quem comprar a Meo terá de continuar a pagar até 2040 uma renda mensal à Fastfiber.
Caso a Altice venda em separado os ativos portugueses, o futuro comprador da Meo, o operador de telecomunicações da Altice, terá de continuar a pagar até 2040 uma renda mensal à empresa de fibra ótica Fastfiber. Posteriormente terá de fazer um novo acordo para continuar ter rede. Esta situação resulta de um “período inicial” acordado entre Meo e Fastfiber há quase quatro anos, noticia esta segunda-feira o Público (acesso condicionado).
Na corrida estarão dois potenciais candidatos do setor das telecomunicações: o grupo do multimilionário francês Xavier Niel, que atua em França, Itália e Polónia, e a Saudi Telecom, grupo controlado pela monarquia absoluta da Arábia Saudita, segundo a Bloomberg. A Altice quer encaixar mais de três mil milhões de euros com esta operação. Até porque pede entre oito mil a dez mil milhões de euros pela venda quando, em 2015, pagou cerca de 5,5 mil milhões através de dívida contraída então pela própria PT Portugal.
A venda da Altice já chamou a atenção de fundos como Apollo, Apax, CVC Capital Partners, além da private equity norte-americana Warburg Pincus, com a qual estará envolvido o ex-banqueiro António Horta Osório.
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