Biden defende que EUA não podem “virar as costas” a Kiev
Presidente dos EUA pediu ao Congresso para adotar todas as medidas que permitam a continuidade da ajuda a Kiev, "para provar que é possível contar com a América".
O Presidente dos EUA, Joe Biden, defendeu esta sexta-feira que o seu país não pode “virar as costas à Ucrânia”, quando um novo pacote de ajuda permanece num impasse no Congresso, face à resistência da oposição republicana. “Não podemos virar as costas agora à Ucrânia”, disse Biden, lembrando que o Presidente russo, Vladimir Putin, “conta com isso mesmo”.
Durante um discurso na Casa Branca, nas vésperas do segundo aniversário do início da invasão russa, Biden pediu ao Congresso para adotar todas as medidas que permitam a continuidade da ajuda a Kiev, “para provar que é possível contar com a América”.
“A História está a olhar para nós”, insistiu Biden, dirigindo-se aos congressistas, em particular aos membros do Partido Republicano na Câmara de Representantes, que têm obstaculizado a aprovação de novos pacotes de ajuda à Ucrânia. Principal apoiante de Kiev, os Estados Unidos forneceram dezenas de milhares de milhões de dólares em ajuda militar à Ucrânia, desde o início da invasão russa, há dois anos, mas a Ucrânia já avisou de que precisa de mais auxílio, em particular de armamento.
O ex-Presidente republicano Donald Trump, que deverá ser novamente candidato nas eleições presidenciais de novembro, tem-se oposto à ajuda prestada à Ucrânia e tem usado a sua influência no Congresso para reprovar o projeto de lei que autoriza ajudas adicionais a Kiev. Por seu lado, a Casa Branca de Joe Biden – que também está em campanha pela sua reeleição – acredita que se este projeto de lei não for desbloqueado, a Rússia será a principal beneficiada.
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