Dijsselboem despede-se do seu partido… e do Eurogrupo
O atual presidente do Eurogrupo incompatibilizou-se com o partido do qual é ministro das Finanças na Holanda. Terá por isso que abandonar também a presidência do Eurogrupo.
O presidente do Eurogrupo, Dijsselboem, está de saída do seu partido na Holanda… O que significa que também terá de abdicar da presidência do Eurogrupo. Mário Centeno aparece como um possível substituto.
O Partido Trabalhista holandês, de orientação liberal, está a negociar uma coligação com os partidos de direita. Dijsselboem discorda e portanto não tem dúvidas da direção que quer tomar: diretamente para fora do partido. As intenções foram reveladas em declarações ao jornal “Financieele Dagblad”, referido pelo Expresso. Esta decisão tem como consequência a necessidade de abdicar da liderança do Eurogrupo.
Dijsselboem ocupava a posição de Ministro das Finanças na Holanda, funções que são denominador comum na escolha dos presidentes do Eurogrupo. Este é um critério que Mário Centeno já preenche. O Ministro das Finanças português já terá sido sondado neste sentido. E afirmou que “não fecha a porta”.
Dijsselboem tornou-se polémico com as recentes declarações acerca dos países do sul da Europa, que acusou de grandes despesas com “copos e mulheres”. Ocupava o cargo desde que o atual presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, o abandonou para exercer as atuais funções.
As intenções de Dijsselboem são reveladas na véspera da divulgação de documentos importantes. Esta quarta-feira, 31 de maio, é publicado um “documento de reflexão” com notas sobre o orçamento comum dos países da moeda única e sobre a possível mutualização da dívida pública de cada Estado-membro.
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