Carga fiscal pode travar investimentos da Galp
A petrolífera tem 650 milhões para descarbonizar a refinaria de Sines e mais cerca de mil milhões para o projeto de refinação de lítio em Setúbal, com a Northvolt.
Os projetos que a Galp tem na calha para Portugal — designadamente 650 milhões para descarbonizar a refinaria de Sines e cerca de mil milhões para construir, a par com a gigante sueca de baterias elétricas Northvolt, uma refinaria de lítio em Setúbal — “dependem de um equilíbrio entre riscos e rentabilidade”, disse fonte da petrolífera ao Jornal Negócios (acesso pago), admitindo que a carga fiscal no país pode “funcionar como acelerador ou travão de uma decisão de investimento”.
Estas declarações surgem depois de, recentemente, a administradora financeira da Galp, Maria João Carioca, ter alertado para a “pesada tributação” que atinge os negócios da empresa na Península Ibérica, esperando que não impeça a petrolífera de “avançar mais depressa na região”.
Sobre a decisão final de investimento em relação ao projeto Aurora Lithium, a joint venture entre a Galp e a Northvolt para a refinação de lítio, a mesma fonte confirmou que deverá avançar em 2024. “O projeto aponta para que esta decisão possa ser tomada até ao final do corrente ano“, afirmou. As duas empresas ainda aguardam, porém, pela “decisão de atribuição de incentivos nacionais e/ou europeus para o projeto”, sendo esta uma “peça fundamental para que o projeto seja competitivo internacionalmente”.
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