Maior sindicato de pessoal de terra na TAP afasta paralisação

O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos não vai acompanhar o SINTAC, que emitiu um pré-aviso de greve. Aguarda que companhia pague aumentos em abril.

O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA), o mais representativo entre o pessoal de terra da TAP, afasta a possibilidade de avançar, nesta fase, com uma paralisação na TAP.

O SITAVA não está, neste momento, a equacionar formas de luta, esperando que os aumentos previstos no AE sejam pagos em abril, com retroativos a julho de 2023, conforme se comprometeu agora a TAP”, afirma Paulo Duarte, dirigente do sindicato, em declarações ao ECO.

Esta estrutura sindical vai assim aguardar que a administração da companhia aérea cumpra com o novo prazo indicado, depois de ter falhado a data inicial, no final de fevereiro.

Uma posição diferente da adotada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (SINTAC), que emitiu esta terça-feira um pré-aviso de greve ao trabalho suplementar na TAP entre 28 de março e 30 de julho.

O SINTAC foi um dos sindicatos que representam o pessoal de terra da TAP que assinou com a administração da companhia aérea um Acordo de Empresa, que prevê aumentos salariais entre 6% e 10%, com retroativos a julho de 2023.

Segundo a estrutura sindical, o acordo foi outorgado em fevereiro, mas “ao contrário do que ocorreu com outros trabalhadores, a TAP não cumpriu com o compromisso assumido de proceder aos pagamentos acordados no processamento” naquele mesmo mês.

No final de fevereiro, o SITAVA já tinha acusado a TAP de aplicar os novos acordos de empresa (AE), excluindo o pessoal de terra.

“Materializou-se hoje, dia em que os trabalhadores receberam os seus salários, uma insultuosa afronta aos trabalhadores de terra. Efetivamente, o inconcebível aconteceu. A TAP aplicou os novos acordos de empresa a todos, menos ao pessoal de terra”, apontou, em comunicado, o sindicato.

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