Galp: para Moçambique a todo o gás
A Galp anunciou a decisão de investimento na exploração de gás natural em Moçambique. São sete mil milhões de dólares, cerca de 6,2 mil milhões de euros.
A Galp informou esta quinta-feira que o consórcio para a exploração de gás em Moçambique tomou a decisão final de investimento no projeto Coral Sul, localizado na bacia Rovuma, totalizando os sete mil milhões de dólares (cerca de 6,2 mil milhões de euros).
Deste montante total, cinco mil milhões serão financiados por um sindicato de agências de crédito à exportação e instituições financeiras internacionais, indicou a petrolífera portuguesa em comunicado enviado à CMVM.
A Galp tem uma participação de 10% neste consórcio liderado pelo grupo italiano Eni, com 70%. Fazem parte ainda Kogas e a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH), com 10% cada.
O projeto desenvolve-se a partir de uma unidade flutuante de liquefação de gás natural (FLNG), que terá a capacidade de 3,4 milhões de toneladas por ano. A produção do gás natural liquefeito está agendada para 2022.
“Em outubro de 2016, o consórcio assinou um acordo com a BP para a venda do total de volumes produzidos através da unidade FLNG em Coral Sul, por um período de 20 anos”, adiantou a Galp.
No mesmo comunicado, a petrolífera liderada por Carlos Gomes da Silva diz que a “aprovação do projeto Coral Sul representa um importante marco para a Galp, no âmbito do objetivo estratégico de reduzir a intensidade carbónica do seu portefólio, bem como marca o primeiro passo de um plano de desenvolvimento mais abrangente da Área 4″.
“Devido à dimensão e qualidade dos recursos, à sua localização e às potenciais economias de escala, é esperado que a bacia do Rovuma venha a desempenhar um papel fundamental na indústria do gás natural”, destaca ainda a empresa portuguesa.
"A aprovação do projeto Coral Sul representa um importante marco para a Galp, no âmbito do objetivo estratégico de reduzir a intensidade carbónica do seu portefólio, bem como marca o primeiro passo de um plano de desenvolvimento mais abrangente da Área 4.”
Editado por Mónica Silvares
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