Avaliação bancária na habitação renova máximos com subida homóloga de 5,5%
Apesar de ter interrompido um período de três meses de um abrandamento da taxa homóloga, a subida do preço da avaliação das casas em fevereiro foi o terceiro aumento mais baixo em quase oito anos.
O valor mediano da avaliação bancária na habitação aumentou 10 euros em fevereiro para 1.560 euros por metro quadrado (m2), como resultado de uma subida mensal de 0,6% e um aumento homólogo de 5,5%, segundo dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Além de ser um novo valor recorde em termos absolutos, trata-se da maior subida homóloga desde novembro e traduziu-se num interregno a um período de três meses consecutivos de abrandamento da evolução da avaliação das casas.
O INE revela inclusive que se observou uma “variação mais intensa” na Região Autónoma da Madeira, onde o valor mediano da avaliação bancária da habitação subiu 19,1%, e que não se verificou qualquer descida homóloga em nenhuma região.
No entanto, não significa que o mercado imobiliário não esteja a resfriar. A evolução registada em fevereiro da avaliação bancária das habitações foi a terceira taxa homóloga mais baixa desde novembro de 2016.
Os números do INE revelam ainda que, em fevereiro, o valor mediano de avaliação bancária dos apartamentos aumentou 4,75% face a fevereiro de 2023, fixando-se nos 1.741 euros por metro quadrado. Tratou-se do segundo aumento homólogo mais baixo desde novembro de 2016.
“Os valores mais elevados foram observados na Grande Lisboa (2.319 euros/m2) e no Algarve (2.096 euros/m2), tendo o Centro registado o valor mais baixo (1.162 euros/m2)”, revela o comunicado do INE, destacando ainda a Região Autónoma da Madeira como tendo apresentado “o crescimento homólogo mais expressivo (19,6%) e o Algarve o menor face ao mesmo período do ano anterior (0,7%).”
No segmento de moradias, a tendência é outra, com o valor mediano da avaliação bancária a registar o terceiro mês consecutivo de subida homóloga, que colmatou numa subida anual de 7,24% em fevereiro para os 1.230 euros/m2.
“Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (2.218 euros/m2) e na Grande Lisboa (2.185 euros/m2), tendo o Centro e o Alentejo registado os valores mais baixos (952 euros/m2 e 1 040 euros/m2, respetivamente). A Região Autónoma da Madeira apresentou o maior crescimento homólogo (15,1%), tendo-se registado o menor na Grande Lisboa (2,6%)”, refere o INE em comunicado.
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