Mais de mil trabalhadores “ganham” competências digitais com formação da AIP
AIP promoveu 121 ações de formação na área digital para mais de mil trabalhadores de Lisboa e Vale do Tejo. Ao ECO, diz que essas competências são fundamentais para a competitividade.
Numa altura em que tanto se fala sobre como a tecnologia está a mudar o mercado de trabalho, mais de mil trabalhadores de empresas da região de Lisboa e Vale do Tejo estiveram a atualizar as suas competências digitais em mais de cem de ações de formação promovidas pela Associação Industrial Portuguesa (AIP). O marketing digital, as ferramentas de produtividade e a análise de dados foram alguns dos temas com maior procura por parte das empresas e dos trabalhadores, avançou ao ECO a AIP.
“Realizou-se ao longo das duas edições um total de 121 ações de formação pensadas para a promoção da literacia e a inclusão digital, bem como para uma utilização proficiente de nível profissional e avançado das tecnologias digitais. As mais de 2.000 horas de formação ministradas por profissionais da AIP contaram com a participação de um total de 1.189 formandos“, indica a associação.
Questionado sobre os temas concretos abordados nessas ações, Benvinda Catarino, diretora da área de formação da AIP, explica ao ECO que os temas mais populares foram, além do marketing digital (“com destaque para a gestão das redes sociais“), as vendas online, a criação de lojas, a otimização deste canal de vendas, as ferramentas de produtividade e a colaboração e análise de dados.
“A maioria dos formandos tem idades compreendidas entre os 25 e 44 anos, mas também temos representatividade do escalão entre os 45 e 55 anos (34%). Exercem, maioritariamente, funções técnicas e administrativas, tendo-se verificado no projeto uma boa adesão de executivos, que representaram 23% dos formandos”, descreve a mesma responsável.
Estas ações foram dinamizadas no âmbito do programa Emprego+Digital do Instituto do Emprego e Formação Profissional, que tem como objetivo reforçar as competências digitais dos trabalhadores portugueses. Ao ECO, Benvinda Catarino sublinha que programas como este têm uma “importância determinante” para a requalificação dos trabalhadores e, à boleia, para a sua empregabilidade.
“O reforço permanente das competências digitais deve ser encarado enquanto fator fundamental de competitividade, mas também de sustentabilidade económica e social do país“, defende a responsável, que refere que o estudo “Digital Decade Country Report 2023” mostrava que Portugal só conta com 2,5% de licenciados na área das tecnologias de informação, “muito abaixo da média europeia”.
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