Faturação das residências para idosos aumenta quase 10% em 2023. Lisboa concentra a maior oferta privada
Em março deste ano havia um total de 2.588 residências para a terceira idade em Portugal, estando 30% na posse de entidades com fins lucrativos. Distrito de Lisboa concentra a maior oferta.
No ano passado, o volume de negócios das residências para a 3ª idade (com fins lucrativos) aumentou 9,8%, face a 2022, para 450 milhões de euros, de acordo com os dados divulgados esta terça-feira pela Informa D&B.
A subida da procura por serviços assistenciais para idosos é impulsionada pelo aumento dos preços, bem como pelo progressivo envelhecimento da população. Em março deste ano havia um total de 2.588 residências em Portugal, das quais 792 propriedade de entidades com fins lucrativos (30,6% do total) e 1.796 sem fins lucrativos (69,4%).
Estas 2.588 residências para idosos têm capacidade para cerca de 105.500 lugares, o que resulta numa média de 41 lugares por estabelecimento. Ainda assim, de acordo com os dados da consultora, a ocupação média é maior nas residências sem fins lucrativos (44) do que nas que têm fins lucrativos (33).
Apesar de as residências com fins lucrativos terem reforçado o peso relativo ao longo dos últimos anos em Portugal, a verdade é que os espaços para a terceira idade que não têm fins lucrativos representam ainda cerca de 76% da capacidade total.
O distrito de Lisboa concentra a maior oferta, em termos absolutos, de residências com fins lucrativos — com 242 estabelecimentos em março deste ano, o equivalente a 31% do total –, seguido das regiões do Porto, Setúbal e Leiria com cerca de 70 estabelecimento em cada um destes distritos.
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