Mota-Engil faz parceria com chineses em Moçambique

A construtora uniu-se à empresa chinesa China Machinery Engineering na construção de uma linha de caminhos-de-ferro e um projeto de um porto em Moçambique. A obra esta avaliada em dois mil milhões.

A Mota-Engil ganhou uma obra em Moçambique avaliada em mais de dois mil milhões de euros, tendo escolhido a empresa chinesa China Machinery Engineering para participar num consórcio que será responsável pela construção de uma linha de caminhos-de-ferro que ligará a região mineira de Moatize e Macuse, bem como um projeto para a construção de um porto de águas profundas em Macuse.

A informação foi avançada pela China Machinery Engineering em comunicado, referindo que o valor global da obra ascende a 2,39 mil milhões de dólares (cerca de 2,1 mil milhões de euros). “O Conselho de Administração da empresa tem o prazer de anunciar que a China National Complete Engineering Corporation, uma subsidiária integral da companhia, formou um consórcio com a Mota-Engil Engenharia e Construção, Africa S.A., empresa com sede em Portugal e uma subsidiária da Mota-engil SGPS, para entrar num contrato com a Thai Mozambique Logistica S.A. no que respeita à nova construção do projeto ferroviário de 484 km Moatize – Macuse e do projeto do porto, em Moçambique, a 12 de junho de 2017”, diz o comunicado da empresa chinesa citado pela Bloomberg.

O mesmo documento explica ainda que este consórcio será responsável, entre outros, pelo desenho, compras, engenharia civil e construção, instalação, e pela garantia de outros trabalhos associados ao projeto que deverá estar concluído num prazo de 44 meses a contar da data do seu início.

A escolha da empresa liderada por Gonçalo Moura Martins para a construção deste projeto já tinha sido anunciada pelo governo moçambicano, em março deste ano. Na ocasião, o Haitong, considerou que este contrato poderia ser “muito positivo” para a Mota-Engil, lembrando ainda que este é um projeto que estava em cima da mesa há já alguns anos e que agora, com a recuperação do preço do carvão, “reavivou o interesse em avançar com a obra”.

(Notícia atualizada às 17h05 com mais informação)

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