Bolsa volta a subir quase 1%. EDP puxa

A praça portuguesa regressou aos ganhos. Somou quase um à boleia do setor energético num dia em que cotadas como a Mota-Engil, Navigator e Sonae apresentaram valorizações de cerca de 3%..

Lisboa voltou a registar uma valorização acentuada, passando fasquia dos 5.300 pontos. Depois da correção na primeira sessão da semana, o índice nacional avançou quase 1%, animado pelo desempenho do setor energético, mas isto no dia em que cotadas como a Mota-Engil, Navigator e Sonae apresentaram valorizações de cerca de 3%.

O índice português somou 0,87% para 5.303,85 pontos, numa sessão que foi de ganhos também na Europa fruto da recuperação das empresas do setor tecnológico. As tech estão também a animar Wall Street em vésperas da decisão sobre os juros da Reserva Federal nos EUA. Janet Yellen deverá voltar a subida da taxa diretora.

Na praça portuguesa, a EDP assumiu novamente lugar de destaque. Após a maior queda diária num mês, a elétrica liderada por António Mexia voltou aos ganhos, somando 1,55% para 3,22 euros. A EDP Renováveis subiu ligeiramente, assim como a Galp Energia no dia em que os preços do petróleo recuaram com o aumento da produção por parte da OPEP.

Nota positiva também para a Jerónimo Martins, outro dos pesos pesados da bolsa nacional, que apresentou uma valorização de 1,34% para encerrar nos 17,83 euros. Mais expressivo que o ganho da dona do Pingo Doce foi o da Sonae que registou uma subida de 2,57% para 96 cêntimos. A “holding”, mas também a Navigator e a Mota-Engil tiveram os melhores registos da sessão.

A papeleira subiu 2,70% para 3,99 euros, já a construtora que vinha de quatro sessões consecutivas de quedas, corrigiu ao apresentar um ganho de 3,75% para fechar nos 2,41 euros. Esta subida acontece depois de ser conhecido que a Mota-Engil vai fazer uma joint-venture com uma empresa chinesa para a construção de caminhos-de-ferro em Moçambique.

De destacar ainda o setor financeiro, com o BCP a manter-se no verde, mas o Montepio a voltar às quedas. As unidades de participação do banco fecharam a cair 1,88% para 47 cêntimos, um desempeno que aproximou os títulos dos valores registados antes da subida louca que os levou as mais do que duplicarem de valor em poucas sessões.

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