Um país atacado pela seca, mas ainda sem estratégiapremium

Cortes no consumo de água têm sido solução de emergência para a seca no Algarve. Mas falta estratégia de longo prazo para o combate à escassez de água. Governo promete novidades este ano.

O maior corte que tive [na água] foi um furo que secou. Esqueçam os cortes [ao consumo]. O que vai acontecer é que a água vai acabar.” A afirmação é do agricultor algarvio Gonçalo Neves Dias, confrontado este ano com a imposição de cortes ao consumo pelo Governo, mas que enfrenta há anos as consequências da seca no negócio. “ Faço a gestão da água na esperança que chova. Ano a ano a gestão é diferente, consoante o que se tem”, explica Gonçalo Neves Dias. Invernos mais secos obrigam a ligar a rega mais cedo. Nos últimos anos, tentou atrasar ao máximo o período de rega. “Levei as minhas árvores ao limite”, diz o produtor. Em Silves, a empresa da família, a Avus Terra, produz citrinos que se estendem por 55 hectares, enquanto as alfarrobeiras ocupam 14 hectares, a uva de mesa preenche

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