70 entidades juntam-se ao Governo no Campus XXI em 2025
Ministro da Presidência reiterou a promessa de que “no fim do verão” será apresentado um "plano de reafetação" dos edifícios ocupados anteriormente pelos diferentes ministérios.
O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, adiantou, que, a partir desta segunda-feira, “pelo menos metade dos governantes” do atual Governo vão estar a trabalhar no Campus XXI e que, além do Executivo, “também cerca de 70 entidades da Administração Pública” vão estar neste espaço a partir de 2025.
“Esta mudança vai materializar-se mais ou menos ao longo de dois anos“, disse Leitão Amaro, em conferência de imprensa a partir da sede da CGD, em Lisboa, no dia em que seis ministérios e duas secretarias de Estado se mudam para o edifício, para onde irão transitar também “mais de 70 entidades da Administração Pública” já a partir do próximo ano.
O cumprimento desse prazo, segundo o responsável, “depende da conclusão das obras da nova sede da CGD”, que “temporariamente ainda vai ocupar parte deste edifício”. “Aí far-se-ão as obras de conclusão dos ministérios”, acrescentou.
Entre os ministérios que se mudam já esta segunda-feira para o Campus XXI incluem-se a Agricultura e Pescas, as Infraestruturas e Habitação, a Economia, a Presidência, a Juventude e Modernização e a Coesão Territorial, a par com as secretárias de Estado dos Assuntos Parlamentares e do Desporto.
“Por razões de segurança”, as pastas da Administração Interna e da Defesa, tuteladas por Margarida Blasco e Nuno Melo, respetivamente, não se irão mudar para a sede da CGD — o primeiro será antes relocalizado para o edifício onde estava o Ministério da Agricultura e Pescas, na Praça do Comércio.
O primeiro-ministro, embora mantenha a residência oficial em São Bento, terá direito a um gabinete na sede da CGD. “Não está previsto para esta fase, mas até 2026 está previsto um gabinete no oitavo piso”, ficando na ala destinada ao Conselho de Ministros”, explicou o governante.
No que toca aos 27 edifícios ocupados pelos diferentes ministérios, o Governo conta apresentar ao país “o plano de aproveitamento” desses imóveis no fim do verão. Esta segunda-feira, o jornal Público (acesso pago) avançava que o anterior edifício da Administração Interna, localizado na Praça do Comércio, vai dar lugar ao Centro Interpretativo do 25 de Abril, enquanto o Palácio do Manteigueiro, na Baixa, ocupado pelo ministro da Economia, está alocado ao projeto Revive, com lógica de utilização turística — segundo o ministro da Presidência já tinha revelado em entrevista à RTP.
O plano de reafetação “vai estar assente nas características dos imóveis”, tentando “maximizar” a sua rentabilização, frisou Leitão Amaro. A título de exemplo: “Há imóveis que são tipicamente de escritórios e estão localizados numa zona de escritórios. A sua maior rentabilização para os contribuintes passa provavelmente por colocá-lo nesse mesmo fim, maximizando a receita e permitindo viabilizar recursos para investir, designadamente em habitação. Os que tiverem aptidão habitacional terão esse fim”.
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