Portugal volta a superar taxa de desemprego da Zona Euro
Em abril a taxa de desemprego portuguesa ficou alinhada com a média da Zona Euro, mas em maio voltou a ficar acima. Portugal superou também o desemprego médio da União Europeia.
Depois de em abril a taxa de desemprego portuguesa ter ficado alinhada com média da Zona Euro, em maio voltou a superá-la, mostram os dados divulgados esta terça-feira pelo Eurostat. Portugal ficou também acima da média da União Europeia (UE), já que esta não mexeu face ao mês anterior, enquanto a nível acional houve um aumento (ainda que ligeiro).
“Em maio de 2024, a taxa de desemprego da Zona Euro foi de 6,4%, estável face a abril de 2023 e abaixo dos 6,5% registados em maio de 2023. A taxa de desemprego da UE situou-se nos 6% em maio de 2024, também estável face a abril de 2024 e do modo mesmo face a maio de 2023″, explica o gabinete de estatísticas, num destaque publicado esta manhã. No total, em maio havia 13,2 mil milhões pessoas desempregadas nos países do bloco comunitário.
Tal como já tinha adiantado o Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de desemprego em Portugal fixou-se em 6,5% em maio, o que correspondeu a um aumento de 0,1 pontos percentuais em cadeia e em termos homólogos.
Esta evolução colocou a taxa de emprego portuguesa novamente acima da média da Zona Euro, depois de em abril ter ficado alinhada com a mesma. O indicador nacional também superou a média comunitária, o que tem acontecido há vários meses.
De resto, entre os Estados-membros, Espanha voltou a ser o país com a taxa de desemprego mais grave: 11,7%. A completar o pódio, estiveram a Grécia (10,6%) e a Suécia e a Finlândia (em ambos os casos, a taxa de desemprego situou-se em 8,2%).
Espanha tem a pior taxa de desemprego da Europa
Fonte: Eurostat
Do outro lado da tabela, foi a República Checa que conseguiu o lugar de país com a taxa de desemprego mais baixa do espaço europeu: 2,7%, abaixo dos 2,8% registados no mês anterior. Também a Polónia (3,0%) e Malta (3,2%) merecem destaque.
Apesar dos desafios (incluindo o conflito em curso no leste europeu), o mercado de trabalho português e comunitário tem mostrado sinais de resiliência e estabilidade, ainda que a situação varie de forma considerável entre países, como mostram os dados divulgados pelo Eurostat.
Notícia atualizada às 10h52
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