Líder dos Super Dragões fica em prisão preventiva. Relação já recusou recurso do casal Madureira
A Relação do Porto rejeitou os os recursos dos arguidos Fernando e Sandra Madureira. Mas aceitou parcialmente o recurso do arguido Hugo Carneiro.
Fernando Madureira vai continuar em prisão preventiva. O Tribunal de Instrução Criminal do Porto decidiu manter a medida de coação aplicada ao histórico líder da claque portista Super Dragões, conhecido como “Macaco”, no âmbito da Operação Pretoriano.
Madureira foi detido há três meses. Na sequência deste prazo, a medida de coação teve de ser reapreciada. O tribunal entendeu que deve manter o suspeito preso preventivamente, pelo menos, dizia, até que o Tribunal da Relação decidir sobre o recurso apresentado.
Segundo o CSM, a Relação do Porto rejeitou os recursos dos arguidos Fernando e Sandra Madureira. Mas aceitou parcialmente o recurso do arguido Hugo Carneiro e, em consequência, revogam a prisão preventiva aplicada a este arguido.
Assim, Hugo Carneiro fica sujeito a termo de identidade e residência já prestado, obrigação de se apresentar no órgão de polícia criminal da área da sua residência três vezes por semana, obrigação de se apresentar no órgão de polícia criminal da área da sua residência, nos dias e horas em que decorra jogo do Futebol Clube do Porto.
Mais a interdição de acesso e permanência em recinto desportivo onde se realizem espetáculos desportivos de qualquer modalidade do FCP, obrigação de não contactar, por qualquer meio (escrito, falado ou tecnológico), direto ou por interposta pessoa, com qualquer interveniente processual , à exceção de familiares diretos, bem como quaisquer elementos da direção da Associação Super Dragões.
Em fevereiro, Fernando Madureira, líder dos Super Dragões, claque do FC Porto, ficou em prisão preventiva, uma semana depois de ter sido detido no âmbito da Operação Pretoriano, segundo decisão do Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto. A 31 de janeiro, a PSP deteve 12 pessoas – incluindo dois funcionários do FC Porto e o líder dos Super Dragões, Fernando Madureira –, no âmbito da Operação Pretoriano, que investiga os incidentes verificados numa Assembleia Geral (AG) extraordinária do clube.
O Ministério Público sustenta que a claque Super Dragões pretendeu “criar um clima de intimidação e medo” na AG do FC Porto, em 13 de novembro de 2023, na qual houve incidentes, para que fosse aprovada a revisão estatutária, “do interesse da atual direção” ‘azul e branca’.
A Procuradoria-Geral Distrital do Porto divulgou que estão em causa “crimes de ofensa à integridade física no âmbito de espetáculo desportivo ou em acontecimento relacionado com o fenómeno desportivo, coação e ameaça agravada, instigação pública a um crime, arremesso de objetos ou produtos líquidos e ainda atentado à liberdade de informação”.
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