Taxas de juro elevadas não travam subida de 4,6% do crédito pessoal

As famílias recorrem cada vez mais a créditos pessoais, apesar das altas taxas de juro. Em maio, os novos créditos superaram os 314 milhões de euros, mais 4,6% face a maio do ano passado.

Apesar das elevadas taxas de juro dos créditos pessoais, as famílias continuam a recorrer à banca para obterem financiamento para pagar as mais variadas despesas de consumo.

Em maio, o volume dos novos créditos pessoais concedidos pelos bancos aos particulares superou os 314 milhões de euros, mais 0,49% face aos números de abril e mais 4,63% em termos homólogos, segundo dados divulgados esta segunda-feira pelo Banco de Portugal.

Apesar deste aumento, trata-se de um crescimento mais moderado face aos números contabilizados em abril, quando o volume de novos créditos pessoais aumentou 2,01% em cadeia e quase 30% em termos homólogos.

A mesma dinâmica é verificada no crédito automóvel, com o volume dos novos créditos a situar-se nos 287 milhões de euros no final de maio, mais 8,3% face a abril, mas longe do aumento de 29% registado em abril face a fevereiro.

Os dados do Banco de Portugal revelam também que o número de contratos de crédito pessoal está a cair há quatro meses. Em maio, foram contratualizados 43,7 mil contratos, menos 4,12% face a abril e menos 1,34% face aos números registados em maio de 2023.

As taxas máximas aplicadas aos contratos de crédito pessoal em vigor para o terceiro trimestre situam-se entre os 9,2% para o pagamento de serviços associados a Educação, Saúde, Energias Renováveis e Locação Financeira de Equipamentos; e os 15,8% para outras finalidades.

As taxas máximas do crédito automóvel em vigor até setembro variam entre os 6,7% para situações de locação financeira ou ALD, e os 14,3% para créditos com reserva de propriedade na aquisição de carros usados.

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