Economistas preveem expansão da economia portuguesa em 2,1% em 2017
Os especialistas inquiridos pela Bloomberg estão otimistas devido ao crescimento elevado no primeiro trimestre, e anteveem uma maior expansão da economia, em linha com as previsões da OCDE.
A sondagem de economistas realizada pela Bloomberg junto de 20 especialistas em instituições por todo o mundo revela que há um renovado otimismo em relação ao crescimento da economia portuguesa: as previsões anteriores eram de 1,5% e foram agora elevadas para 2,1%, em linha com o que antevê a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
O Governo português é, para já, mais modesto — a previsão incluída no Programa de Estabilidade é de 1,8% no final de 2018 — mas Manuel Caldeira Cabral, ministro da Economia, admitiu que o PIB poderá crescer “para lá dos 2%”.
Para além de 2017, porém, as previsões voltam a tornar-se pessimistas, e a sondagem realizada pela Bloomberg não é exceção. Os economistas foram ainda mais prudentes do que a OCDE: anteveem um abrandamento para 1,5% em 2018 (a OCDE prevê 1,6%) e para 1,3% em 2019, um arrefecimento que também tem sido tomado em conta noutras previsões.
Quais as previsões das instituições para o PIB?
Fonte: OCDE, MF, FMI, CE, CFP
As previsões de crescimento em cadeia trimestre a trimestre este ano também são abertamente positivas, com os economistas consultados a preverem, em média, 0,4% de crescimento nos diferentes trimestres até ao quarto de 2018.
Segundo a Unidade Técnica de Apoio Orçamental, é possível que o PIB alcance os 2,5% ainda este ano, se o crescimento em cadeia nos próximos trimestres for conforme o previsto no Programa de Estabilidade deste ano. Os técnicos que suportam o parlamento em termos orçamentais estimam ainda que o crescimento económico só corresponderá ao valor esperado pelo Governo, de 1,8%, “apenas no caso de uma contração em cadeia em torno de 0,2%”.
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