Medidas de urgência? Só por “má-fé” se aponta falhanço, diz ministra da saúde
Ana Paula Martins sublinhou que foi "conseguido pela primeira vez" eliminar a lista de espera para doentes oncológicos que aguardavam cirurgia acima do tempo recomendado.
A ministra da Saúde anunciou esta quinta-feira a resolução das listas de espera de cirurgia para doentes oncológicos que ultrapassaram o tempo máximo recomendado e acusou de “má-fé” quem diz que as medidas de emergência não estão a ser cumpridas.
No final de uma visita ao hospital de Santa Maria, em Lisboa, na qual acompanhou o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministro, Luís Montenegro, a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, referiu que a 30 de abril a lista de espera era de 9.374 doentes oncológicos e que foram operados em quatro meses cerca de 20 mil doentes. A ministra sublinhou que foi “conseguido pela primeira vez” eliminar a lista de espera para doentes oncológicos que aguardavam cirurgia acima do tempo recomendado.
O programa OncoStop, que prevê a regularização das listas de espera para cirurgia oncológica, é uma das medidas urgentes do Plano de Emergência e Transformação na Saúde, que integra 54 medidas – urgentes, prioritárias e estruturantes –, com o objetivo de garantir o acesso a cuidados de saúde ajustados às necessidades da população.
O cumprimento das medidas de emergência foi notícia nos últimos dias, apontando-se a baixa execução do plano de emergência, mas a ministra rejeitou críticas. “Só por desconhecimento e má-fé podem dizer que não estão a ser implementadas no tempo previsto”, disse Ana Paula Martins.
Sobre a linha dedicada para grávidas no SNS24, a ministra da Saúde disse que já foram atendidas mais de 19 mil mulheres.
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