Taxa de desemprego recua para 6,2% em julho
Taxa de desemprego fixou-se em 6,2% em julho, o que corresponde a uma quebra em cadeia. Mas também o emprego encolheu no sétimo mês do ano.
A taxa de desemprego recuou para 6,2% em julho, de acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). No entanto, no sétimo mês do ano, também a taxa de emprego diminuiu para 63,6%. Esse é o valor mais baixo registado no mercado de trabalho desde o início de 2023.
Comecemos pelo desemprego. Segundo a nota publicada esta manhã, ao situar-se em 6,2% em julho, essa taxa recuou 0,2 pontos percentuais face a junho, sendo que há quatro meses consecutivos que este indicador estava “preso” nos 6,4%.
Já em comparação com o mês homólogo de 2023, a taxa de desemprego estabilizou, isto é, situou-se em 6,2% tanto em julho de 2023 como em julho de 2024.
No total, no sétimo mês do ano havia, assim, 331,8 mil pessoas desempregadas em Portugal, menos 12,7 mil pessoas do que há um mês.
Quanto ao emprego, julho trouxe uma redução (tanto em cadeia, como em termos homólogos) da taxa, que se situou em 63,6%. Face a junho de 2024 e a julho de 2023, a taxa de emprego caiu 0,2 pontos percentuais, mostram os dados divulgados pelo gabinete de estatística. Assim, a população empregada encolheu para 5,04 milhões de pessoas no arranque do segundo semestre.
Com estas variações do emprego e do desemprego, a população ativa acabou também por emagrecer em cadeia em julho, para cerca de 5,4 milhões de pessoas. Em causa está uma quebra de 0,4%, o que “resultou do decréscimo de 6,8 mil pessoas da população empregada e de 12,7 mil pessoas da população desempregada”, explica o INE.
Por outro lado, a população inativa aumentou para quase 2,6 milhões de indivíduos. Em cadeia, o salto foi de 1,1%, enquanto a subida homóloga foi de 1,6%. “A evolução [mensal] da população inativa resultou, sobretudo, do acréscimo do número dos outros inativos (18,6 mil; 0,8%)“, detalha o gabinete de estatísticas.
Já a taxa de subutilização do trabalho situou-se em 10,9% em julho, menos 0,1 pontos percentuais do que há um mês e menos 0,6 pontos percentuais do que há um ano. “É o valor mais baixo desde o início da série“, destaca o INE.
A subutilização do trabalho agrega não só população desempregada e o subemprego de trabalhadores a tempo parcial, mas também os inativos à procura de emprego, mas não disponíveis, e os inativos disponíveis, mas que não procuram emprego.
Esta quinta-feira, o INE publicou também os dados relativos ao emprego, remunerações e horas trabalhadas no setor do comércio. “Os índices apresentaram variações homólogas de -1,3%, 5,4% e 2,4% em julho, respetivamente”, lê-se na nota publicada esta manhã. Ou seja, o emprego diminuiu, mas os salários e as horas trabalhadas aumentaram.
Atualizada às 11h43
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