Hélder Rosalino não espera por substituto e sai da administração do Banco de Portugal na próxima semana
O primeiro mandato de Rosalino terminou em 2019, mas só em 2021 foi reconduzido. Com o segundo mandato a terminar na 2.ª feira, quer evitar esperar indefinidamente por substituto e pediu pra sair já.
O segundo mandato de Hélder Rosalino como administrador do Banco de Portugal termina na segunda-feira. Mas, para evitar ficar a aguardar pela nomeação de um substituto por um período indeterminado, já avisou o Ministério das Finanças que pretende deixar o cargo logo no dia 10 de setembro, pedido a que o gabinete de Joaquim Miranda Sarmento assentiu, avança o Expresso. Apesar disso, a substituição não será para já, embora se saiba que terá de ser uma mulher.
Hélder Rosalino, que está nos quadros do Banco de Portugal desde 1994 e que após a saída da função de administrador passará a ser consultor da administração, não quer que se repita o que aconteceu na sua recondução: embora o primeiro mandato tenha terminado em 2019, só foi indigitado para o segundo em 2021. Não podendo continuar para um terceiro mandato e sendo este segundo não renovável, impede, assim, que fique à espera como aconteceu no final do primeiro.
Para o lugar de Hélder Rosalino terá de ser indicada uma mulher, de forma a cumprir a quota de 40% do género sub-representado (o feminino, neste caso). Os substitutos terão de ser sujeitos a uma audição parlamentar, da qual sairá uma ata sobre a reunião, mas sem qualquer poder vinculativo. A nomeação dos membros da administração cabe ao Governo, que até agora iniciou apenas os procedimentos para a nomeação de Luís Morais Sarmento, diretor-adjunto de estatística, para ocupar uma vaga de administrador que não estava ocupada.
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