“Orçamento do Estado deve garantir condições” para que investimento estrangeiro seja “cada vez mais célere”, diz partner da EY

Partner da EY considera que é preciso "passar de serviços e de um mindset" de "um país barato, para um país" que cria "muito valor agregado" na atratividade do investimento direto estrangeiro.

Miguel Cardoso Pinto, partner da EY, defende a importância da estabilidade de Portugal como recetor do investimento direto estrangeiro e que o próximo Orçamento do Estado deverá garantir condições que permitam que o investimento seja cada vez mais célere. Em entrevista ao ECO, após a divulgação do estudo da consultora que coloca o país no sétimo lugar do ranking de atratividade, considera que é preciso “passar de serviços e de um mindset” de “um país barato, para um país” que cria “muito valor agregado”.

O número de projetos de investimento direto estrangeiro (IDE) em Portugal caiu 11%, para um total de 221 no ano passado, em comparação com o ano anterior, em linha com a diminuição registada em toda a Europa, depois de três anos de crescimento contínuo.

Ainda assim, a análise da EY indica que os projetos de IDE na área de Software & Serviços de TI continuam a liderar em Portugal, “num sinal de força da atratividade da economia digital para Portugal, que entre 2021 e 2023 foi o quarto país europeu a atrair o maior número de projetos de IDE (244) neste domínio”, destacando-se também os serviços às empresas e serviços profissionais, cujo crescimento mais do que quadruplicou em relação a 2022.

A análise conclui ainda que Portugal continua atrativo para o IDE, “com 84% dos investidores inquiridos a afirmarem terem planos para estabelecer ou expandir operações no país em 2025, um indicador acima da média europeu que não vai além dos 72%”. Paralelamente, 77% dos inquiridos antecipam a melhoria da atratividade do país nos próximos três anos, percentagem que supera os 49% registados em 2021.

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