LisbonLaw: Um novo capítulo na área de Saúde e no crescimento da equipa

Vicente Falcão e Cunha, fundador da LisbonLaw, fez um balanço dos primeiros anos do escritório e assume que querem alargar a equipa para poderem dar resposta em algumas áreas específicas.

Após cerca de nove anos de atividade, a LisbonLaw começou um novo capítulo dedicado à área de Direito da Saúde e Farmacêutico. Esta nova aposta é liderada pelo mais recente sócio Eduardo Finamore Correia.

“Com o ingresso do mesmo na LisbonLaw em 2021, iniciámos a criação e o desenvolvimento desta área que tem evidenciado um crescimento muito significativo nos últimos três anos”, revela Vicente Falcão e Cunha, fundador do escritório.

Vicente Falcão e Cunha, fundador da LisbonLaw, e Eduardo Finamore Correia, sócio.Hugo Amaral/ECO

Mas o advogado garante que as apostas não ficam por aqui. A LisbonLaw quer solidificar ainda a presença na área de contencioso civil e comercial, “que tem vindo a revelar um aumento notório de procura por parte dos nossos clientes”, bem como na área fiscal.

“Apesar da sua curta história, a LisbonLaw viveu, desde o seu início, tempos muito distintos. Passámos por uma pandemia, pela explosão do setor imobiliário e turismo, golden visas, mecanismos de apoio a startups. Em cada momento, cada área teve uma especial contribuição para o crescimento da sociedade”, assume.

Este projeto nasceu em 2015 e desde então têm crescido tanto a nível de clientes, faturação como profissionais. “Os sócios fundadores vinham todos de grandes sociedades de advogados, habituados a integrar grandes equipas, pelo que a experiência de começar uma estrutura do zero foi extremamente desafiante”, explica Vicente Falcão e Cunha.

O advogado assume que conseguiram desenvolver boas equipas, formar jovens advogados e dar resposta às necessidades dos clientes mantendo uma “estrutura leve”. “Multiplicámos por diversas vezes o número de profissionais que integram o escritório, o número de clientes e os valores de faturação. Também alargámos o âmbito de atuação do escritório, abrangendo mais áreas jurídicas e setores de atividade”, acrescenta.

Uma coisa é certa, apesar dos objetivos de crescimento e rentabilidade terem sido alcançados, está ainda por cumprir o alargamento da equipa para poderem dar resposta em algumas áreas específicas.

Atualmente, o escritório é composto por quatro sócios, seis associados, três estagiários, dois consultores e um profissional da área administrativa. “Provavelmente teremos a entrada de mais duas ou três pessoas até ao final do ano”, avança.

No mercado de advocacia, Vicente Falcão e Cunha descreve a LisbonLaw como um escritório de média dimensão e em crescimento, com uma abordagem “muito prática aos assuntos dos clientes”, que presta serviços jurídicos de “qualidade numa ótica fundamentalmente empresarial”.

Desde o início que o projeto se pauta pela ideia de proximidade ao cliente, agilidade na atuação e resposta, e por uma abordagem prática na resolução dos assuntos”, revela.

Os desafio do recrutamento

É no recrutamento que se centra o principal desafio da firma. Vicente Falcão e Cunha assume que sente que os profissionais com as qualidades necessárias mostram-se “pouco atraídos” por uma carreira numa sociedade de advogados e muitas vezes optam por integrar departamentos legais das empresas ou mesmo por outras profissões.

Vicente Falcão e Cunha, fundador da LisbonLawHugo Amaral/ECO

“Julgamos que, neste ponto, há sem dúvida de haver lugar a uma reflexão no sentido de perceber que pontos podem ser melhorados para tornar esta carreira mais apetecível”, nota.

Ainda assim, sublinha que pretendem crescer organicamente, com a consolidação das equipas e da carteira de clientes. “Não excluímos no entanto a integração de pequenas equipas de áreas específicas ou mesmo a junção com estruturas que se assemelhem à LisbonLaw ou que nos faça especial sentido”, avança.

Sobre uma possível expansão para outras cidades portuguesas, o fundador garante que não é uma ambição, “até porque a distância física hoje em dia tem pouco significado”. E sublinha que, apesar do escritório ser em Lisboa, a firma tem clientes localizados em todos os pontos do país, incluindo as regiões autónomas, além de clientes estrangeiros com negócios em Portugal.

Vicente Falcão e Cunha, fundador da LisbonLawHugo Amaral/ECO

“Manter um crescimento sustentado do escritório, com ampliação das áreas de atuação e aumento do número de profissionais. Pretendemos igualmente continuar a assegurar um serviço de proximidade suportado por uma abordagem prática e objetiva aos assuntos dos nossos clientes. A nossa ambição – mais do que sermos apontados como advogados dos nossos clientes – é sermos identificados como o seu braço legal, ou seja, a extensão jurídica da sua própria organização e estrutura corporativa e humana”, conclui.

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