Lucro do BPI sobe 14% para 444 milhões até setembro
Banco dos espanhóis CaixaBank registou lucros de 444 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, mais 14% em comparação com o mesmo período do ano passado.
O lucro do BPI subiu 14% nos primeiros nove meses do ano, ascendendo a 444 milhões de euros, anunciou o banco dos espanhóis do CaixaBank esta quinta-feira.
Portugal contribuiu com 380 milhões de euros para o resultado, tendo aumentado 17% neste período, correspondendo a uma rentabilidade dos capitais próprios de 18,4%. Enquanto isso, o contributo do angolano BFA caiu 8% para 39 milhões e o moçambicano BCI melhorou o seu resultado para o BPI em 5% para 25 milhões.
Apesar do ajustamento das taxas que se verifica há um ano, o BPI manteve uma subida de 7% da margem financeira, que totalizou os 737 milhões de euros, sendo o principal motor dos resultados do banco. O CEO João Pedro Oliveira e Costa explicou na conferência de imprensa que a margem vai ainda ser mais pressionada por conta da descida das taxas oficiais do Banco Central Europeu (BCE), com o banco a esperar cinco cortes até chegar aos 2% em junho do próximo ano.
“Estamos a verificar já sinais de redução de margem até final do ano. Vamos continuar a assistir a uma redução da margem e a única resposta possível é aumentar o volume de negócios e operações que fazemos com os clientes. Não há espaço para aumento das comissões”, afirmou o gestor.
Com as comissões a crescerem para 12% para 244 milhões de euros, o produto bancário registou um aumento de 11% para mil milhões de euros.
João Pedro Oliveira e Costa destacou o aumento dos proveitos, mas também a contenção dos custos como fator que deu um impulso extra aos resultados. O rácio cost to income baixou para 37% nos últimos 12 meses até setembro, descendo 3 pontos percentuais em relação a 2023. Os custos estabilizaram nos 376 milhões de euros.
Em relação à carteira de crédito, aumentou 2% em termos homólogos, com os empréstimos a superarem os 30 mil milhões de euros, correspondendo uma quota de mercado de 11,6%. O crédito da casa aumentou 2% para 14,9 mil milhões.
No lado dos recursos, o efeito da descida dos juros levou os clientes a reaplicarem mais poupanças em fundos e seguros de capitalização. Enquanto os depósitos aumentaram 4% para 29,5 mil milhões, os recursos fora de balanço cresceram 7% para 9,2 mil milhões.
(Notícia atualizada pela última vez às 12h17)
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