BPI critica aumento da contribuição para o Fundo de Resolução
João Pedro Oliveira e Costa criticou o aumento da contribuição anual para o Fundo de Resolução. "Não fui ao jantar e agora apresentam alterações à fatura? É complicado", disse o gestor.
O BPI criticou o aumento da contribuição anual dos bancos para o Fundo de Resolução. “Já não gostei de ter pago o jantar a que não fui. Apresentarem agora alterações à fatura é um bocado complicado”, afirmou esta quinta-feira o CEO do banco, João Pedro Oliveira e Costa.
O Banco de Portugal anunciou na semana passada que vai propor um aumento das taxa das contribuições adicionais para o Fundo de Resolução no próximo ano para 0,049%.
O fundo foi responsável pela resolução do BES (2014) e do Banif (2015) e pela capitalização do Novobanco (2017-2021), e tem empréstimos de sete mil milhões de euros para pagar nas próximas décadas através do dinheiro que recebe das contribuições periódicas dos bancos.
No caso do BPI, a contribuição ascenderá a cerca de 25 milhões de euros por ano até 2042. João Pedro Oliveira e Costa criticou o modelo de contribuições para o fundo. “É a mesma coisa que você não participou na festa, e chega-lhe a conta para pagar em casa e você diz que não foi ao jantar, nem fui à festa, por acaso até estava aqui em casa a ver televisão”, comparou o gestor.
O BPI anunciou esta quinta-feira uma subida de 14% dos lucros para 444 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
BPI critica aumento da contribuição para o Fundo de Resolução
{{ noCommentsLabel }}